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Governo tenta esvaziar pedido de CPMI dos Atos Golpistas até a próxima reunião do Congresso

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está articulando uma estratégia para retirar assinaturas do requerimento de criação da CPMI dos Atos Golpistas até a próxima reunião do Congresso, quando o texto tem de ser lido.
O requerimento protocolado contava com o apoio de 189 deputados e 33 senadores, mais do que o mínimo necessário (171 na Câmara e 27 no Senado).
Os parlamentares que tentam instalar a CPI contam com essa vantagem de 18 deputados e 6 senadores para garantir que o requerimento seja mantido. Enquanto isso, articuladores políticos do Planalto tentam reverter adesões de deputados aliados de Lula.
O presidente é contra a abertura da CPMI por avaliar que a comissão acabaria tumultuando o funcionamento do Congresso. O governo quer “foco total” na votação de temas de interesse do Executivo, como medidas das áreas social e econômica.
A oposição, enquanto isso, quer transformar a comissão em um palco para atacar o atual governo.
No Senado, Lula conseguiu convencer seus aliados a desistirem de uma CPI para investigar os atos golpistas que estava sendo articulada por partidos que apoiam o atual governo.
A CPI protocolada no ano passado, com assinaturas suficientes, não conseguiu renovar os apoios para este ano por meio de negociações feitas pelo governo com seus aliados na Casa.

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