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PF prende grupo suspeito de fraude em auxílio-reclusão e associação criminosa, em Belém


Esquema emitia o benefício para pessoas que não têm parentes presos, segundo a polícia. Celulares dos suspeitos foram apreendidos durante a ação policial.
Ascom PFPA
A Polícia Federal (PF) prendeu um grupo de pessoas em flagrante por participação em fraude do auxílio-reclusão e organização criminosa, em Belém. O caso foi divulgado nesta quarta-feira (26).
Segundo a corporação, eles foram flagrados enquanto tentavam sacar o benefício, na terça (25), após a fraude ter sido detectada pela Força-Tarefa Previdenciária, que reúne o Ministério da Previdência Social, a PF e o Ministério Público Federal, no combate a crimes contra o sistema previdenciário.
“Um hacker teria furtado dados de matrícula e senha de servidor Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para emitir e reativar centenas de benefícios de auxílio-reclusão referentes a pessoas que não estão presas”, afirmou a PF.
Benefício e ação criminosa
O auxílio-reclusão é um benefício pago apenas aos dependentes do segurado do INSS que seja de baixa renda e que esteja cumprindo prisão em regime fechado ou semiaberto. Ele tem o valor máximo de um salário mínimo e é pago apenas ao dependentes do preso, enquanto o segurado estiver recolhido à prisão.
Na terça-feira (15), dia marcado para liberação do dinheiro do benefício no Pará, quatro pessoas foram interceptadas em uma instituição financeira em Belém, onde, de acordo com as apurações, sacariam os valores.
A PF informou que o prejuízo evitado sobre o auxílio-reclusão foi de cerca de R$ 230 mil — valor que seria recebido como pagamento retroativo.
“Os cooptados, ao fazer o saque, porém, só receberiam R$ 5 mil; o restante seria dividido entre os demais integrantes da rede criminosa, que pode ter participantes em vários estados”, alegou a corporação.
As prisões foram pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Segundo a PF, os envolvidos também tiveram os celulares apreendidos, e o caso continua a ser investigado pela corporação no Pará.
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