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Tecnologia da Legun Biotecnologia trata esgoto com microrganismos do próprio esgoto


Sistema reduz custos, já que evita a necessidade de remoção, transporte e destinação ambientalmente correta do lodo que se acumula no fundo das lagoas Estações de tratamento de esgoto do Estado de SP começam a receber sistemas da Legun.
Crédito das fotos: Banco de imagens.
Fazer o tratamento do esgoto com o próprio esgoto. Essa é a proposta da Legun Biotecnologia, empresa que desenvolve soluções para reduzir os níveis de lodo presentes nas estações de tratamento.
O sistema consiste em multiplicar microrganismos autóctones – que já habitam as lagoas – e que fazem a degradação do lodo. O processo é chamado de bioaumentação. A Legun retira esses microrganismos das lagoas, faz a multiplicação em laboratório e volta para as lagoas. Além de degradar o lodo, eles fazem o tratamento dos efluentes com a eficácia recomendada pelos órgãos fiscalizadores.
O resultado é a eliminação da necessidade de fazer a dragagem das lagoas, operação que tem um alto custo, já que envolve remoção, transporte e destinação ecologicamente correta do lodo.
O acúmulo de lodo no fundo das lagoas, comum no tratamento de esgoto, provoca assoreamento e a consequente diminuição da lâmina d’água. Por isso, esse material precisa ser removido periodicamente. Com a tecnologia da Legun, os resíduos são tratados nas próprias lagoas, o que torna a remoção desnecessária.
Segundo Carlos Laia, sócio-proprietário da empresa, o sistema é novo e pioneiro no Brasil. Atende à demanda por mecanismos sustentáveis no tratamento do esgoto feito por prefeituras, autarquias e empresas que detêm a concessão desse tipo de serviço.
“Os projetos em funcionamento nas estações brasileiras são baseados em modelos muito antigos. Há décadas, não temos novidades nessa área. O que a Legun apresenta é uma solução para tratar o esgoto com biologia, o que está alinhado às demandas ambientas do planeta.”
Laia cita, como exemplo de sucesso no país, o agronegócio, que vem reduzindo a aplicação de agroquímicos nas lavouras e caminhando para a adoção, cada vez maior, de fertilizantes e defensivos biológicos.
“Essa uma tendência para os próximos anos. Diversos setores comprometidos com a redução do impacto ambiental e com o aumento da qualidade de vida”.
A Legun atende projetos que operam com grandes volumes de esgoto – a partir de 500 litros por segundo. O sistema, que está em fase de registro de patente, já foi implementado em seis municípios do Estado de São Paulo. Como o mercado é promissor, a aposta de Laia é chegar, pelo menos, a 300 municípios, abrangendo, também, outras regiões do país.
Tecnologia da Legun Biotecnologia trata esgoto com microrganismos do próprio esgoto
Serviço:
Legun Biotecnología
Site: http://legun.com.br/
Telefone: 11 96403-6908

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