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Indígena transexual estuprada e agredida no MA segue internada com várias fraturas e aguarda cirurgia


Por causa dos vários edemas em seu rosto, a vítima ainda não tem condições de realizar uma cirurgia, que está prevista para esta quinta-feira (27). Indígena transexual foi estuprada e agredida dentro de Terra Indígena, no Maranhão, segundo a polícia
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A indígena transexual, de 21 anos, estuprada e agredida na Terra Indígena Morro Branco, em Grajaú, a cerca de 570 km de São Luís, segue internada com múltiplas fraturas no rosto e aguarda cirurgia.
Por causa dos ferimentos, ela precisou ser transferida do Hospital Municipal de Grajaú para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI/Socorrão), no fim de semana.
Segundo nota divulgada pelo HMI, a indígena está sob os cuidados de um cirurgião bucomaxilofacial (especialista no tratamento de traumas na cavidade bucal, maxilar e a região facial do crânio) e já recebeu medicamentos.
Indígena segue hospitalizada após agressão e estupro em Grajaú
Ainda de acordo com a nota, por causa dos vários edemas em seu rosto, a vítima ainda não tem condições de realizar uma cirurgia, que está prevista para esta quinta-feira (27).
As testemunhas do crime foram intimadas pela Polícia Civil a prestar depoimento, mas ainda não compareceram à delegacia. Segundo a polícia, o suspeito de cometer o crime, que também é um indígena, ainda não foi encontrado.
O crime
O caso aconteceu na última 19 de abril, após uma festa na Aldeia Formigueiro, que fica dentro da Terra Indígena Morro Branco, em Grajaú, a cerca de 570 km de São Luís.
A indígena foi agredida a pauladas, estuprada e teve o rosto desfigurado. Logo após o ato, o criminoso deixou a vítima desacordada em um matagal, mas ela foi encontrada e segue internada no Hospital Municipal de Grajaú, fora de perigo.
De acordo com a Polícia Civil, uma das linhas de investigação da polícia aponta para a transfobia como possível motivação do crime.

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