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Projeto leva intervenções artísticas para paredes de becos em Fortaleza: ‘ficou tudo bonito’

A iniciativa “Becos em Cores” convida artistas urbanos para realizar o trabalho em parceria com os moradores dos locais beneficiados. Becos ganham arte e cores em Fortaleza; projeto estimula artistas e moradores
Uma iniciativa tem levado arte, cultura e cores para becos de Fortaleza. O projeto, batizado “Becos em Cores” coloriu as paredes do Beco dos Galdinos, na comunidade do Poço da Draga, no litoral de Fortaleza, nesta quinta-feira (20).
Nézio Araújo, morador e comerciante do local, agradeceu o trabalho dos artistas. “[Aqui] era feio, estava tudo sujo porque choveu e ficou com lodo. Aí, Deus abençoou, mandou essa equipe, e ficou tudo bonito. Todo mundo que passou por aqui fez elogio”, disse.
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Todas as residências localizadas nos 200 metros de extensão do local receberam novas cores. Os moradores, inclusive, participaram do processo. No entanto, a intervenção no Poço da Draga não foi a primeira edição do projeto, como explicou Mariana Vasconcelos, produtora cultural.
“O primeiro beco que a gente pintou foi o ‘Beco Isabel’, em homenagem a uma moradora de lá, em 2020, durante a pandemia. Foi incrível como mudou. Os moradores de lá ficaram muito feliz, e a gente viu que essa ideia podia se estender. A forma mais viável de fazer isso é por fases, então a gente abraça um beco a cada projeto”, explicou.
Doug Grafitti, idealizador da ação, nasceu e cresceu no local. Ele é artista urbano há mais de 15 anos, e fez o trabalho junto a outros dois profissionais para ensinar técnicas de pintura aos moradores.
“Eles aprenderam a técnica do ‘stencil’, que é uma pintura com molde vazado, e possibilita a eles reproduzirem essa imagem em série”, explicou o artista.
“A ideia é não apenas trazer artistas, mas também desenvolver uma oficina dentro da comunidade onde os jovens tenham oportunidade de aprender um pouco da cultura, e a manusear o material”, complementou Doug.
Lucas Caminha, conhecido como “Luks”, foi um dos artistas convidados para a intervenção. “A gente percebe com as pessoas que transitam, os moradores pedem para pintar a casa deles de determinada cor. Porque não é só chegar e ‘jogar cor’. A gente precisa ter um trabalho participativo”, disse o artista.
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