Segundo a população, há ventiladores quebrados, banheiros desestruturados e demora em cirurgias de média complexidade Filas, lotação e falta de insumos, no Frotinha do Antônio Bezerra
Pacientes do Frotinha do Antônio Bezerra reclamaram da má estruturação e atendimento no local. Conforme a população, há ventiladores quebrados, superlotação, longas filas de espera para cirurgias e outros casos e falta de material hospitalar.
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Um paciente voltou ao hospital para retirar o gesso de seu braço após um acidente no último dia 10. “No fim das contas, nem sei se vou ser atendido. Faz horas que tem gente chorando lá dentro dizendo que não está mais aguentando, gente que desistiu. Acho que também vou desistir”, desabafou.
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Segundo Rodrigo Linhares, diretor técnico do hospital, há um aumento na procura pela emergência do Frotinha nessa época do ano, o que justificaria a lotação no local. “O Frotinha é um hospital de referência em trauma ortopédico e cirúrgico. É uma emergência que acolhe todos os pacientes que procuram. Não podemos voltar nenhum paciente”, conta.
O diretor ainda acrescentou que a procura de moradores da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e do interior do estado também ajuda a aumentar o fluxo intenso. Ele, inclusive, comentou sobre as questões estruturais.
“Todas as reformas necessárias estão sendo feitas, inclusive já existe uma equipe de manutenção dentro do frotinha fazendo um trabalho hoje e, com certeza, os banheiros também vão ser reformados nas próximas semanas. Outras estruturas também estão programadas”, garantiu Rodrigo Linhares.
Falta de insumos e profissionais
Há vários pacientes na fila de espera para cirurgias de média complexidade, como cálculo na vesícula, caso da mãe de outro entrevistado, que espera há cerca de duas semanas pela resolução; “Ela só vem sofrendo, se alastrando mais ainda as dores. Ela não se alimenta direito (…) Está aguardando para ser chamada. Disseram que alguns profissionais estão de atestado e estão se virando com o que tem”, relata.
O Frotinha é um equipamento aberto, o que significa que ele pode receber diversas emergências. Lá, são feitas cirurgias de média complexidade. Pacientes com alta complexidade precisam ser transferidos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também se manifestou por meio de nota, afirmando que com o grande fluxo dos últimos meses, aumentou também o uso de insumos como órteses, próteses e materiais especiais. A pasta reforçou que “está concluindo o processo de licitação com empresas fornecedoras e alguns materiais já estão sendo repassados às unidades hospitalares municipais”.
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Pacientes reclamam de superlotação e falta de insumos no Frotinha do Antônio Bezerra, em Fortaleza
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