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Presidente do Goiânia comenta jogo contra Goiás investigado por suspeita de manipulação: ‘Time não estava querendo jogar’


Alexandre Godoi disse que foi até vestiário no intervalo para conversar com atletas e propor mudanças. Ministério Público apurou que apostadores pediram derrota do Goiânia no primeiro tempo de jogo. Presidente do Goiânia fala sobre jogo contra Goiás suspeito de manipulação
O presidente do Goiânia Esporte Clube disse que percebeu que os jogadores estavam “para baixo” na partida contra o Goiás, que é investigada por suspeita de manipulação no resultado do jogo. Alexandre Godoi disse que, no dia, foi até o vestiário no intervalo para conversar com atletas. O Ministério Público de Goiás (MPGO) apurou que os apostadores pediram a derrota do Goiânia no primeiro tempo.
“Nós achamos no jogo que tinham alguns jogadores para baixo. Inclusive, desci no vestiário para conversar com alguns jogadores, com a comissão técnica, para fazer alguma mudança, porque a gente via lá de cima que o time realmente não estava querendo jogar”, disse.
O jogo investigado na segunda fase da Operação Penalidade Máxima aconteceu no dia 12 de fevereiro deste ano. Na data, o Goiás ganhou por 2 a 0 do Goiânia. Os gols do verdão foram marcados todos no primeiro tempo: o primeiro aos 6 minutos e o segundo aos 44 minutos.
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Presidente do Goiânia Alexandre Godoi comenta jogo contra Goiás investigado por suspeita de manipulação
Reprodução/Globo Esporte
Em entrevista ao repórter Victor Hugo Araújo, do Globo Esporte, o presidente do Goiânia disse ainda que achou estranha a postura do time.
“Hoje é complicado de falar que a gente não desconfia de ninguém, a gente vê o jogo da TV, por exemplo, a gente imagina, ‘opa, esse cara está comprado. Esse cara está fazendo alguma coisa errada. Será que ele está vendido. Será que está fazendo escanteio, será que está fazendo cartão amarelo?’”, disse.
O promotor Fernando Cesconetto acredita que os apostadores teriam tentado aliciar mais de um jogador do Goiânia no dia do jogo. O Ministério Público não divulgou os nomes do atletas supostamente envolvidos e nem se eles chegaram a receber algum valor.
“Foi feita a oferta de valores elevados, em torno de R$ 80 mil, para que parte dos atletas do Goiânia assegurasse a derrota parcial do primeiro tempo”, disse o promotor.
O presidente do Goiânia pediu que os jogadores envolvidos na prática criminosa sejam punidos.
“Trabalhamos bastante em prol do futebol, para fazer uma coisa correta, dar uma alegria para a torcida. Não sei se ir pra prisão é uma solução, mas banir do futebol tem que ser, para mostrar que tem justiça, que outros jogadores não venham a fazer a mesma coisa”, falou o presidente.
Alvo da operação, Romário jogou no Goiânia
Um dos alvos da primeira fase da Operação Penalidade Máxima, o jogador Romário chegou a jogar no Goiânia. Ele é investigado desde fevereiro e chegou a confirmar que foi procurado pelos criminosos para cometer um pênalti na Série B do ano passado, quando jogava pelo Vila Nova. Contudo, na data do jogo contra o Goiás, ele já havia sido demitido pelo Goiânia.
“Nós sabíamos que tinha alguma coisa errada com o atleta, mas imaginamos que fosse alguma coisa extra campo, alguma briga no Vila Nova, alguma coisa nesse sentido, jamais pensaríamos que era alguma coisa ligada a aposta esportiva. Quando nos descobrimos que o Romário tinha esse envolvimento nessa investigação, nos ficamos já pensando em demitir o jogador. Juntou com o jogo do Anápolis, que ele foi muito abaixo, aproveitamos e resolvemos o problema”, disse o presidente.
O Romário não quis se pronunciar, porque não estava mais no Goiânia na época do jogo investigado.
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