Homem apontado como líder de facção morreu durante confronto no último domingo (16), na Zona Norte de Macapá. Suspeito realizava ameaças de morte contras policiais. Transcrição de ameaças de criminosos contra policiais militares no Amapá
Reprodução/Rede Amazônica
Após uma série de ameaças contra polícias no Amapá, o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) informou que as ações ostensivas terão continuidade. No último domingo (16) um homem apontado como líder de uma facção e suspeito de ameaçar de morte policias morreu durante uma troca de tiros.
Luiz Henrique Silva Teixeira, de 26 anos, morreu após um confronto no bairro do Novo Horizonte, na Zona Norte de Macapá. O suspeito era acusado de diversos crimes como de invadir casas a mando do grupo criminoso que fazia parte, como informou o comandante do Bope, Ten. Cel. Tarick.
“A gente foi fazer algumas verificações e no local, no Novo Horizonte, a gente foi fazer uma abordagem e o indivíduo tentou contra a vida dos policiais. A nossa equipe foi lá e se defendeu e tentou fazer a prisão dele, mas ele resistiu a prisão e houve o confronto e ele veio a óbito”, informou o comandante.
Equipes do Giro e Coe atuaram em conjunto na diligência
Companhia de Operações Especiais
Áudios com ameaças
As informações sobre o plano criminoso foram confirmadas através da análise de conversas em áudios encontrados no aplicativo de mensagens do celular do criminoso. Segundo a PM, o plano se tratava de uma tentativa de retaliação às últimas operações que resultaram na morte de outros criminosos.
Os áudios que circulam nas redes sociais mostram membros de grupos criminosos planejando crimes contra policiais. O conteúdo surgiu depois que o líder de uma facção foi morto em uma intervenção policial na Zona Norte de Macapá.
Ele era investigado pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Durante a ação da polícia, foram apreendidos vários materiais como munições, arma de fogo, drogas e balança de precisão.
A polícia chegou até o suspeito através de uma denúncia anônima.
Itens apreendidos na casa do criminoso na Zona Norte de Macapá
Companhia de Operações Especiais
Atuação da inteligência
O trabalho feito pela inteligência do Bope atua em ocorrências de relevância como gerenciamento de crise, roubo a mão armada e o combate a organizações criminosas. Com a disputa de facções, as ações estão sendo reforçadas.
“A gente começa a perceber que o nosso trabalho está fazendo efeito. Eles estão sentindo que o trabalho da segurança pública tá surtindo efeito. Então essas ameaças pra gente é natural e também serve de alerta para o próprio policial, pra que ele tome alguns cuidados, pra que ele veja onde está frequentando. A Polícia Militar não vai parar, ela vai continuar fazendo a repressão”, informou o comandante.
Conforme a Companhia, em 2022, mais de 1 mil ações foram realizadas pelo Bope em todo o estado. Do total, 3% resultaram em confrontos. Segundo o batalhão, a maior demanda é recebida através de denúncias, que podem ser feitas através do número (96) 99192-2498.
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