De acordo com relatório do Hospital A.C.Camargo, o tipo “não-melanoma”, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, foi o mais comum entre os pacientes. Estudo alerta para risco de câncer de pele
O Hospital A.C.Camargo, uma das maiores referências no tratamento ao câncer, divulgou um relatório de duas décadas de atendimento. O estudo aponta que o câncer de pele “não-melanoma”, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, foi o tipo mais comum entre os pacientes.
Câncer de pele
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Thiago Clucinicoff apresentou uma lesão na testa que foi diagnosticada por seu médico com um aparelho conhecido como dermatoscópio.
“Primeiro apareceu uma pinta comum, como várias que eu tenho. Depois de um tempo, começou a ter um sangramento espontâneo. Quando secava o rosto com uma toalha, sangrava sozinho”, conta Thiago.
“Depois da biopsia fiz a cirurgia, fiz a remoção total e agora é acompanhar”, diz Thiago.
O câncer “não-melanoma” foi o mais comum entre os homens, entre 2000 e 2020, no Hospital A.C.Camargo.
Casos de câncer
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➡️ Os casos de câncer de pele geralmente provocam sangramentos, alterações de textura e formato, e crescem com o tempo.
🔴 Diferença entre melanoma e não-melanoma
Melanoma – origem nas células que produzem melanina e dão cor à pele e que forma manchas.
Não-melanoma – provoca feridas, principalmente em áreas de exposição ao sol, como na face, no ombro e nas mãos.
“São tumores com baixíssima possibilidade de metástase, mas não por isso menos problemáticas, porque se você deixar no nariz, por exemplo, quatro, cinco anos, ele come tudo”, explica João Duprat, líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos.
Em 20 anos, o A.C.Camargo atendeu 98.711 pacientes de todos os tipos de cânceres sem tratamento oncológico prévio.
Casos de câncer
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⚠️ Prevenção
Os médicos orientam às pessoas a manterem bons hábitos, como atividade física regular, alimentação saudável, não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas com frequência. E para evitar o câncer de pele, o principal é se proteger do sol.
Câncer de pele
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“Ficar vermelho, muito bronzeado não é bom. Ninguém deve fugir da praia, fugir da piscina, mas com sua proteção. Vai caminhar, põe camiseta, um chapéu”, diz João Duprat.
O médico aponta que o melhor é ter um diagnóstico precoce. “Se você tem uma pinta, ou uma ferida, que não está cicatrizando há um mês, é melhor ver. Sangrou, é melhor ver. São os dois principais pontos para fazer um diagnóstico precoce”, aconselha Duprat.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
Estudo alerta para risco de câncer de pele
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