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Justiça retoma julgamento do caso da madrasta suspeita de envenenar enteados com chumbinho


Cíntia Mariano é acusada de ter matado a enteada Fernanda Cabral, de 22 anos, e tentar matar o enteado Bruno Cabral, de 16 anos. Investigadores dizem que a madrasta colocou chumbinho na comida deles. Cíntia Mariano ao ser presa no Rio
TV Globo
A Justiça do Rio retoma, nesta quarta-feira (19), o julgamento de Cíntia Mariano Dias Cabral, madrasta suspeita de envenenar e matar a enteada, Fernanda Cabral, de 22 anos, e pela tentativa de homicídio contra o enteado, Bruno Cabral, de 16 anos. Segundo os investigadores, Cíntia colocou chumbinho na comida deles.
Desta vez, serão ouvidas testemunhas que não compareceram na primeira audiência do caso. Estão previstos os depoimentos da perita Gabriela Soares, do delegado Flávio Ferreira Rodrigues, da mãe dos jovens, Jane Carvalho Cabral, e de Bruno Carvalho Cabral, sobrevivente e irmão de Fernanda.
Em setembro do ano passado, durante a audiência presidida pelo juiz Alexandre Abrahão, titular do 3º Tribunal do Júri, foram ouvidas 22 testemunhas, de um total de 27 indicadas pelo Ministério Público e pelos advogados de Cíntia.
Fernanda Cabral
Reprodução/Redes sociais
Cíntia é suspeita de envenenar dois enteados com chumbinho no feijão, num intervalo de dois meses. Fernanda morreu em março do ano passado, depois de ficar 13 dias internada. Bruno, seu irmão de 16 anos, conseguiu escapar e contou ter começado a passar mal depois de um almoço na casa da madrasta, em maio do mesmo ano.
Segundo o rapaz, o feijão servido pela madrasta estava amargo e com pedrinhas azuis. Segundo a polícia, a motivação do crime seria ciúmes.
Depois do almoço, Bruno chegou em casa com falta de ar, visão turva, sudorese e língua enrolando, os mesmos sintomas que a irmã sentiu. Bruno foi internado e conseguiu se recuperar, mas sua mãe suspeitou de envenenamento e procurou a 33ª DP (Realengo) para registrar o caso.
O filho biológico de Cíntia teria relatado à polícia que a mãe havia confidenciado a ele ter misturado chumbinho à comida servida aos dois jovens em ocasiões diferentes, mas a defesa nega essa versão.
Com a denúncia do caso, investigadores foram até a casa de Cíntia e recolheram o feijão para análise, mas antes do resultado do exame, a madrasta tentou se matar. Ela foi levada para o hospital, se recuperou e no dia seguinte foi levada para a delegacia para prestar depoimento e teve a prisão decretada.

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