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MP de Goiás deflagra 2ª fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulações em partidas de futebol

Seis jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022 e mais cinco jogos de campeonatos estaduais de 2023 estão na mira da investigação. Ministério Público de Goiás encontra indícios de manipulação em jogos da Série A de 2022
O Ministério Público de Goiás, em parceria com outros estados, deflagrou a segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulações em partidas de futebol.
Seis jogos da série A do Campeonato Brasileiro de 2022 e mais cinco jogos de campeonatos estaduais deste ano estão na mira da investigação.
Nove jogadores são suspeitos de participar do esquema. O Ministério Público de Goiás não divulgou os nomes, mas a produção da Globo identificou quatro deles: Kevin Lomónaco, do Bragantino, Igor Cariús, que era do Cuiabá, Gabriel Tota, que atuava no juventude e Victor Ramos, que jogava na Portuguesa de São Paulo.
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Segundo o MP, os atletas recebiam propostas em dinheiro para cometer pênaltis, ceder escanteios ou contribuir para a derrota do seu time, beneficiando apostadores.
“As quantias envolvidas giravam em torno de R$ 50 a R$ 60 mil por atleta”, conta o promotor do MP de Goiás Fernando Cesconetto.
Nesta terça (18), três pessoas foram presas em São Paulo, todos apostadores ou intermediadores – nenhum atleta. Os agentes encontraram armas de fogo, munições e até granadas de uso exclusivo da polícia. Foram cumpridos também 20 mandados de busca e apreensão em seis estados brasileiros.
As provas que deram origem à segunda fase da Operação Penalidade Máxima foram obtidas desde o início do ano, quando começaram as investigações. Conversas telefônicas, quebras de sigilo bancário e interrogatórios mostram que o esquema envolvia muito mais gente do que as 14 pessoas já denunciadas.
“Tem aqueles que se incumbem de fazer o contato com os jogadores, os que de fato promovem a aposta, de cuidar pra que tenha fundo nas contas, para fazer essa aposta, que as contas sejam variadas, em nome de terceiros, para não chamar atenção. É uma atividade de fato organizada, como o nome indica. Mas com divisão de tarefas” , explica Fernando Cesconetto.
O Santos disse que é totalmente contrário a qualquer envolvimento com manipulação, que confia nos atletas e não concorda com atitudes antidesportivas.
O Bragantino informou que tem tolerância zero com qualquer atitude que possa ferir a idoneidade do esporte, que está à disposição das autoridades e vai tratar internamente a situação envolvendo o atleta do clube.
O Juventude reforçou o seu inteiro compromisso em colaborar com as autoridades. O empresário do jogador Victor Ramos negou o envolvimento do zagueiro no esquema.
A equipe do Jornal Nacional não conseguiu contato com os outros clubes e atletas citados na reportagem.
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