Duplicação da BR-277: Obras devem ser concluídas até o fim do primeiro semestre

Os trabalhos começaram em abril de 2021 no trecho de cinco quilômetros de extensão. A duplicação da BR-277 no trecho urbano de Guarapuava se arrasta há anos. Uma demanda da região que está prestes a ser solucionada, beneficiando mais de 200 mil pessoas e resolvendo o antigo problema de acidentes, sem contar o tráfego intenso de cargas pesadas e veículos de passeio que utilizam a rodovia diariamente. O obra que já deveria ter sido entregue está dez meses atrasada por conta da chuva. Ela conta com um investimento do Governo do Paraná que é de aproximadamente R$ 77,7 milhões.
A execução começou em abril de 2021 e está sob gestão do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem), que contratou uma empresa para realização dos serviços que estão 77% concluídos. O projeto inclui três trincheiras para facilitar a circulação: uma para acesso ao Aeroporto Tancredo Thomas de Faria (concluída), uma na Avenida Professor Pedro Carli (95% concluída) e outra entre a rua João Fortkamp e a Campo Grande (95% concluída). Também foram finalizados os muros de contenção e três das quatro pontes previstas. O trecho ainda vai contar com duas passarelas para travessia de pedestres, uma delas já está pronta e a outra em fase de conclusão.
A pavimentação do trecho está com os serviços concentrados, neste momento, na pista central. No total, são duas novas pistas em cada sentido, entre os km 345 e km 349, com faixas de segurança com barreiras de concreto, acostamentos externos, além de uma via marginal direita e uma marginal esquerda. Já foi instalada iluminação em 12,2 quilômetros, restando apenas ajustes finais.
Segundo o engenheiro do DER, Vanderlei Zanella, as chuvas acabaram atrapalhando o andamento das obras. “Falta ainda a parte de pavimentação e as alças de acesso da Avenida Professor Pedro Carli, por conta da complexidade da região. As obras de arte, que são as trincheiras e pontes, estão avançadas partindo para a conclusão”, afirmou.
De acordo com o vice-presidente Agrícola da ACIG, Fabio Peterlini, a duplicação da rodovia é muito importante para a região de Guarapuava e todo o Paraná. “A obra vem para resolver um problema antigo de segurança para quem transita no trecho urbano da BR-277. A pista simples já registrou inúmeros acidentes que terminaram na morte de muitas pessoas e uma intervenção era necessária, principalmente, nos acessos aos bairros Vila Carli e Industrial. Com o projeto perto do fim percebemos que dará mais agilidade e segurança para quem precisa do aeroporto e acessar a PR-170. Além de facilitar o trânsito para quem chega e sai de Guarapuava. A rodovia é um importante corredor que cruza o nosso estado de leste a oeste ligando Foz do Iguaçu até Paranaguá. Comercialmente estamos falando de grãos, produtos e insumos que chegam e saem de empresas e cooperativas, entre elas, Coamo e Agrária. Com o término da duplicação da BR-277, começa um movimento de melhorias e desenvolvimento para Guarapuava e região que não pode parar. O eixo central de rodovias ainda precisa da duplicação da PR-170 até Pinhão e da PR-466 até Pitanga. Essa última, inclusive, teve anúncio feito em janeiro pelo governo do estado que será licitada neste ano”, finalizou.
O prefeito de Guarapuava, Celso Góes, acredita que a duplicação da BR-277 será fundamental para que a cidade continue se desenvolvendo. “Estamos muito animados e felizes com o projeto. Essas obras vão beneficiar todos os paranaenses e viajantes que cruzam o Estado, mas principalmente os guarapuavanos, pois vão solucionar problemas no trânsito, trazendo modernidade, segurança e a mobilidade que os moradores precisam ao ir de uma região da cidade para a outra. Os investimentos já estão refletindo também em nossa economia, atraindo novos olhares e investidores. Hoje, Guarapuava tem sido referência em todos os segmentos, estamos trabalhando muito, elaborando projetos que mudam a vida das pessoas. São inúmeras iniciativas que se somam com a conquista da duplicação, deixando nossa cidade moderna e pronta para um novo ciclo de desenvolvimento”, destacou.