Projeto social em Santa Maria ensina, além de receitas, noções de custos e como colocar preço no trabalho. Formados, eles fazem planos. Adolescentes aprendem sobre confeitaria em projeto social no DF
Um projeto social em Santa Maria, no Distrito Federal, apresenta o “mundo da confeitaria” para os adolescentes da região. 🧁🍪🍰 Além de explorar uma nova habilidade, o grupo aprende sobre empreendedorismo.
👉Um dos objetivos é que os jovens confeiteiros também tenham noção dos custos e saibam colocar preço nos doces que fazem.
“A ideia surgiu um dia quando eu estava na pizzaria e uma criança passou vendendo brigadeiros para comprar uma batedeira de bolo. Eu tive a ideia de fazer para as oficinas para motivar a fazer a confeitaria para levantar recursos”, conta Marta Helena de Almeida, idealizadora do projeto.
Já a professora Flávia Melícia diz que o projeto é uma realização pessoal. Ela conta que, quando criança, não teve oportunidade de aprender algo com que pudesse ajudar a família.
Flávia comemora a evolução dos alunos. Muitos entraram no projeto sem ter noção de como se faz uma receita e, depois de formados, fazem planos para ter uma renda.
“Nós temos alunos que já começaram a vender os seus produtos, já colocando o precinho com o conhecimento que eles adquiriram aqui. A maioria deles precisa ajudar na renda familiar, e é uma porta que está se abrindo para que eles possam fazer isso”, diz Flávia.
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Planos de futuro
Jovens aprendem sobre confeitaria em projeto social no DF
TV Globo/Reprodução
A turma que se formou agora, em dezembro, fez quatro meses de curso. No último dia 11, eles participaram de uma feira onde venderam os doces que aprenderam a fazer (veja vídeo no começo da reportagem).
“Eu queria fazer minhas coisas, tipo brigadeiro, bolo, docinhos, cookies. Eu pretendo abrir uma lojinha”, diz Deiserre Araújo, de 14 anos.
“Eu espero, quando crescer, abrir uma lojinha e fazer outro curso. Ser profissional e fazer um monte de bolo, doces e vender”, conta Lara Saboia, de 13 anos.
Até quem não entrou no curso “por vontade própria” se anima com as possibilidades.😃
“Minha mãe me botou aqui sem eu saber, e eu só fiz. Agora, eu estou gostando. Vou faturar um dinheirinho e gastar em bicicleta e em casa também”, conta Gabriel da Silveira, de 12 anos.
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