De acordo com a imprensa local, administrada pelos rebeldes, três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas. Israel bombardeia alvos de grupo rebelde do Iêmen, aliado do Irã e dos terroristas do Hamas
Reprodução/TV Globo
Israel bombardeou alvos de um grupo rebelde do Iêmen, aliado do Irã e dos terroristas do Hamas.
As Forças Armadas israelenses atingiram o Aeroporto Internacional da capital do Iêmen, Saná, além de portos na costa oeste do país e estações de energia. Autoridades de Israel explicaram que os alvos eram a infraestrutura usada pelos rebeldes houthis para contrabandear armas iranianas.
De acordo com a imprensa local, administrada pelos rebeldes, três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas.
Em comunicado, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, contou que estava no aeroporto no momento dos ataques, a poucos metros de alguns dos locais atingidos, e que um tripulante do avião dele se feriu.
O Iêmen fica a mais de 2 mil km do território israelense. O país vive uma guerra civil desde 2014, quando os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram o controle da capital e se insurgiram contra o governo.
Em outubro de 2023, com o início da guerra em Gaza, os houthis começaram a disparar foguetes e drones contra Israel, em apoio ao grupo terrorista Hamas. Os rebeldes também começaram a atacar navios de carga que cruzam o Mar Vermelho, uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo. Um dos ataques mais recentes foi no sábado (21), quando um míssil dos houthis atingiu Tel Aviv e deixou 16 feridos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que autorizou os bombardeios contra alvos militares dos rebeldes houthis. Ele disse que não vai parar até eliminar o que chamou de “braço terrorista do eixo do mal do Irã”.
Também nesta quinta (26), o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse que cinco jornalistas morreram em um ataque de Israel perto de um hospital. Eles trabalhavam para um canal de TV do grupo jihad islâmica aliado do Hamas. As Forças Armadas de Israel declararam que os jornalistas eram terroristas disfarçados.
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