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Kayke chega ao Figueirense apoiado pela família e pelo projeto do clube

Os torcedores brincam que ‘fulano’ foi visto matriculando o filho em algum colégio da Capital quando querem um reforço. E é justamente o que vai acontecer com o atacante Kayke, apresentado nesta quinta-feira (26) pelo Figueirense, que chega com o aval da Manuela, da Mariah e do Ian, além de ter sido artilheiro da última edição da Série C do Campeonato Brasileiro.

Kayke é apresentado no Figueirense ao lado dos filhos

Atacante Kayke com os filhos Ian, Mariah e Manuela – Foto: JP Bianchi/ND

Ao lado dos três filhos e do agora diretor de futebol Wilson, Kayke foi apresentado no CFT do Cambirela e mostrou a importância da família na decisão, mas também sobre como o que foi proposto pelo clube mexeu com o jogador.

“Não tive dúvidas quando o Figueirense me mostrou o que espera para essa temporada mas também o futuro. Já não sou mais um menino, mas um cara experiente por ter vivido outras coisas dentro do futebol e poder chegar e agregar com isso, e o clube me abraçar e não me ver como algo momentâneo tem valor. Eu quero criar identidade no Figueirense, tenho que visto que jogadores passam aqui e querem para outro lugar e isso precisa ser mudado”, comentou.

A chegada tem sido positiva, com elogios também ao que está tendo oportunidade de conhecer do clube, mas também pelo que espera viver vestindo a camisa alvinegra. Ainda sem ter estreado, Kayke quer a torcida ao lado dele, até porque a cobrança vem também do próprio filho.

“Dentro da minha casa tenho uma cobrança grande, quando fica dois jogos sem marcar o Ian já me corneta, me cobra, então tô sempre em estado de alerta. Tenho que estar preparado para vestir a camisa e saber o peso que ela representa, torcida apaixonada e a maior do Estado. Quero trazer essa representatividade dentro de campo e eles olhem o Kayke e vejam que é o jogador que eles tanto esperavam”, disse.

Kayke com a camisa do Figueira na apresentação – Foto: JP Bianchi/ND

Diretor de futebol do Figueirense, o ex-goleiro Wilson foi quem realizou a apresentação de Kayke e comentou que o atleta tem o que o elenco alvinegro precisa para obter êxito na temporada, que é experiência, vontade e ser vencedor.

“Atletas mais experientes, com conquistas na carreira. Nada melhor do que começar apresentando o Kayke, que dispensa comentários, conheço ele desde novo e sei da capacidade que o atleta tem de nos ajudar nos objetivos da temporada”, analisou.

Kayke e o diretor Wilson na apresentação – Foto: JP Bianchi/ND

Mais do novo atacante do Figueirense

Técnico Thiago Carvalho

“A primeira impressão tem sido muito boa e não só dele, mas de toda a comissão técnica. Nesse início de pré-temporada a gente sofre mais do que tem prazer, tem sido tempo de desfrutar do desconforto. São treinos em dois períodos na maioria dos dias e o Thiago é um cara novo, jogou comigo (risos), tô ficando velha ou ele é muito novo pra ser treinador. É um cara que chega aqui com muita vontade de vencer. A expectativa é a melhor possível com o trabalho do Thiago”.

Camilo

“Camilo é um parceiro de longa data, já o conheço há muitos anos desde a base, mas não tivemos a oportunidade de jogarmos juntos profissionalmente, mas sempre contra. Fico feliz de ter visto a trajetória que o Camilo percorreu até chegar ao Figueirense e ele foi um dos pontos positivos para que eu viesse pra cá quando recebi a proposta além do Wilson, que eu tenho uma intimidade e fez parte do processo, mas o Camilo me deu ótimas informações. Eu falei pra ele ‘tô por você, se me encher de assistências eu tô chegando’. A expectativa é boa para que a gente possa fazer uma excelente dupla”.

Estreia

“Eu me alegro de treinar, gosto, mas o jogo é a cereja do bolo. É o encontro do jogador com a torcida e este primeiro encontro tem criado uma expectativa muito boa. A gente espera que chegue logo para reencontrar o torcedor dentro de campo e dar alegria para eles.

Família

“O principal motivo da minha escolha pelo clube foi a minha família, tudo que eu faço é pautado neles, então com certeza foi um fator determinante. Passei férias aqui ano passado, quando eu estava na Chapecoense. A minha preocupação maior é se a gente vai morar aqui depois, porque todo mundo fala que quem vem pra cá não quer ir embora. A expectativa familiar é muito boa e a gente sabe que Floripa tem uma estrutura muito boa para mim e pra minha família”.

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