Ação do ICMBio e Força Nacional destruiu equipamentos e acampamentos, interrompendo atividades ilegais nas margens do Rio Azul. Garimpo ilegal flagrado na APA do Igarapé Gelado em Parauapebas, no sudeste do Pará.
Reprodução / ICMBio
A operação “Guarda-Chuva VI” do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), junto com a Força Nacional, destruiu áreas de garimpo ilegal na Unidade de Conservação APA do Igarapé Gelado em Parauapebas, no sudeste do Pará.
Segundo o órgão ambiental, a ação visa combater e impedir a expansão de garimpos ilegais de ouro, que avançam às margens do rio Azul, na comunidade conhecida como Vila Sansão.
A operação teve início na manhã de quinta-feira (19) e se estendeu por todo o dia, com incursões das equipes federais no interior da floresta.
Na ação, foram localizados acampamentos e maquinários usados na extração ilegal de minério.
“A degradação da região vem sendo alarmante, com o Rio Azul altamente contaminado por mercúrio e a floresta sendo devastada pela movimentação de maquinários pesados e pela construção de acessos às áreas de extração”, informou.
Ninguém foi preso. Os garimpeiros ilegais fugiram para dentro da mata, deixando para trás os acampamentos e equipamentos.
Segundo o ICMBio, a operação conseguiu causar um prejuízo significativo aos envolvidos, estimado a R$ 4,5 milhões. Foram destruídos:
quatro escavadeiras hidráulicas (PCs),
onze motores estacionários,
oito acampamentos,
uma embarcação
e apreendidos e destruídos 4 mil litros de óleo.
O ICMBio e outras instituições ambientais federais continuam com a investigação para identificar e responsabilizar os financiadores dos garimpos ilegais na APA do Igarapé Gelado.
Operação destrói maquinários usados em área de garimpo ilegal no Pará.
Reprodução / ICMBio
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