O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, não compareceu a um interrogatório marcado para domingo (15), informou a agência de notícias Yonhap. Ele foi afastado do cargo por decretar a Lei Marcial no país em 3 de dezembro.
Os promotores que investigam Yoon planejam emitir outra intimação na segunda-feira (16), segundo a reportagem da Yonhap.
Yoon e outros funcionários do governo são investigados por suspeitas de insurreição, abuso de autoridade e obstrução do exercício de direitos pelas pessoas.
Impeachment
Yoon foi destituído neste sábado (14), após a Assembleia Nacional da Coreia do Sul votar pela abertura de um processo de impeachment.
A moção apresentada pela oposição recebeu 204 votos a favor em escrutínio secreto, de um total de 300 possíveis, além de 85 contra e três abstenções. Outros oito foram anulados. Eram necessários pelo menos 200 para garantir o avanço do pedido de impeachment.
Agora, o presidente será julgado pela Corte Constitucional, que terá até 180 dias para julgar Yoon. Em caso de condenação, o país realizará novas eleições presidenciais em até 60 dias depois da sentença. Ele ficará suspenso do cargo durante a realização do processo.
“Embora eu esteja parando por enquanto, a jornada que tenho trilhado com as pessoas nos últimos dois anos e meio em direção ao futuro nunca deve parar. Eu nunca desistirei”, disse Yoon.