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Prefeitura de Nova York contrata profissional por salário de R$ 68 mil para combater ratos

Há quatro meses, prefeito anunciou cargo nas redes sociais e, agora, Kathleen Corradi foi escolhida como ‘czarina dos ratos’, para tentar conter infestação dos roedores na cidade – estimativa é que sejam cerca de 2 milhões. Nova York elege “czarina” para combater infestação de ratos
A Prefeitura de Nova York criou um novo cargo, com um supersalário, para combater um inimigo público da cidade.
Monstros, alienígenas, super-heróis… Nova York sempre foi cenário de grandes batalhas contra seres que queriam destruir a cidade. Mas dessa vez o inimigo é real e bem conhecido dos novaiorquinos.
A relação entre Nova York e os ratos é famosa. Dizem até que uma pessoa recém-chegada só vira moradora da cidade quando encontra um rato em casa. O bom humor é uma forma de encarar essa realidade que não agrada ninguém, mas que é antiga. Há quase 360 anos, Nova York tenta acabar com a proliferação desses roedores.
A última cartada da Prefeitura foi criar um setor exclusivo na administração pública para acabar os ratos. O prefeito usou as redes sociais para procurar pelo profissional ideal:
“Se você tem o impulso, a determinação e o instinto assassino necessários para lutar contra a implacável população de ratos da cidade de Nova York, então esse é o emprego dos seus sonhos”.
Depois de quatro meses, essa semana a busca terminou.
“Estamos muito felizes em dizer que encontramos nossa ‘czarina dos ratos'”, anunciou o prefeito, Eric Adams. “Ela está focada em melhorar a qualidade de vida dos nova-iorquinos”.
Kathleen Corradi foi a escolhida. Ela vai receber um salário mensal de US$ 14 mil, cerca de R$ 68 mil.
“Confesso que quando vi este anúncio de emprego pela primeira vez não tinha certeza se era real. Sanguinário não é uma palavra que você costuma ver em uma descrição de trabalho, e certamente não é uma palavra que costumo me descrever. Mas devo dizer que o anúncio chamou a minha atenção”, afirmou ela.
Ninguém sabe ao certo quantos ratos existem em Nova York. O último estudo, feito há quase dez anos, estima 2 milhões de roedores. Para tentar reduzir esse número, a Prefeitura vai investir US$ 3,5 milhões.
“Isso é mais do que uma questão de qualidade de vida. Os ratos são o sintoma de questões como saneamento, saúde, moradia e justiça econômica”, ressaltou Kathleen.

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