Ao todo, 56 produções de 21 países concorrem na premiação de 2024. Julio Andrade aparece pela terceira vez entre indicados. Júlio Andrade na série “Betinho: No Fio da Navalha”, do Globoplay
Loiro Cunha/Divulgação
Os vencedores da 52ª edição do Emmy Internacional de entretenimento serão anunciados pela Academia Internacional de Artes e Ciências da Televisão, nesta segunda-feira (25), durante uma cerimônia de gala, em Nova York.
A Globo concorre em duas categorias do prêmio mais importante da TV no mundo todo:
Julio Andrade aparece entre os indicados de Melhor Ator pela performance na série “Betinho: No Fio da Navalha”, do Globoplay;
e “Transo”, do Canal Futura, concorre na categoria Documentários.
Essa é a terceira indicação de Julio Andrade na categoria. Em 2017 e 2018 ele concorreu como Melhor Ator pela série “1 Contra Todos”.
Ao todo, 56 produções de 21 países concorrem ao Emmy em 2024. A Globo já recebeu 18 prêmios Emmy Internacional.
“Betinho: No Fio da Navalha”
Globo é indicada em duas categorias do Emmy Internacional de Entretenimento
O ator Júlio Andrade estava no meio de uma aula de inglês quando a mensagem chegou com a notícia da indicação.
“De uma hora para outra, a vida fica de cabeça para baixo, porque você tem que contar para sua família, você tem que abraçar sua esposa, seu filho e tem que comemorar com os parceiros de cena”, diz Júlio Andrade.
O ator interpreta o sociólogo Hebert de Souza, na série “Betinho: No Fio da Navalha”. Produção do Globoplay, em parceria com o Afroreggae Audiovisual e Formata Produções e Conteúdo. Dirigida por André Felipe Binder, a série é inspirada na vida do sociólogo Betinho e sua luta no combate à fome.
“É sobre todas essas faltas que o Brasil tem, sobre toda essa carência que o Brasil tem. Do olhar para quem realmente precisa, que era o que o Betinho trazia. O ativista mais importante do Brasil”, afirma Júlio.
Documentário sobre a vida sexual das pessoas com deficiência
A outra indicação da Globo foi na categoria documentário. Com “Transo”, do canal Futura e a Fundação Roberto Marinho. Dirigida por Luca Messer, a produção aborda a vida sexual das pessoas com deficiência.
“Acho que o filme é curioso, ele gera esse engajamento justamente por trazer de forma muito sensível essa questão do desejo e trazer pessoas com deficiência na sua integralidade. Pessoas na sua total vivência. A sexualidade faz parte da vida e também faz parte da vida da pessoa com deficiência”, diz Deca Farrocco, supervisora de projetos da Fundação Roberto marinho.
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