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Joias sauditas e cartões de vacina: relembre outras vezes em que a PF indiciou Bolsonaro

Bolsonaro ataca Moraes após ser indiciado pela PFHenrique Neri

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Este é o terceiro indiciamento do político em 2023, que também enfrenta acusações nos casos de fraude em cartões de vacinação e apropriação indevida de joias sauditas.

Tentativa de golpe de Estado

No inquérito, a Polícia Federal indicou a existência de indícios suficientes de crime, que foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR). Cabe ao órgão decidir se apresenta denúncia à Justiça, solicita novas diligências ou arquiva o caso. Somente com o recebimento da denúncia, Bolsonaro se tornará réu.

Fraude em cartões de vacina

Em março, a PF finalizou a investigação de um esquema que falsificava informações no sistema do Ministério da Saúde. Bolsonaro e outras 16 pessoas foram indiciados por inserirem dados fraudulentos para benefício próprio, de parentes e auxiliares. O esquema veio à tona em maio de 2023, quando uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão. A PGR solicitou mais diligências para complementar as apurações.

Joias sauditas

Bolsonaro também foi indiciado em julho, acusado de se apropriar de joias milionárias presenteadas pelo governo saudita durante seu mandato. Os itens, que deveriam ser declarados como patrimônio público, incluem relógios Rolex de ouro, anéis e outros artigos de luxo. Parte das joias foi negociada nos EUA, e aliados do ex-presidente tentaram recomprá-las após o caso vir à tona. Neste caso, a PGR também pediu novas análises para complementar o inquérito.

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