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Inquérito sobre explosão no STF será enviado ao ministro Alexandre de Moraes

Francisco Wanderlei Luiz (E) queria matar o ministro do STF Alexandre de Moraes (D)Montagem iG – Redes Sociais/Agência Brasil

O inquérito da Polícia Federal (PF) sobre o atentado cometido por Francisco Wanderley Luiz, que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por diversas investigações sobre atos antidemocráticos. A informação é da CNN Brasil.

O ataque é visto pelas autoridades como parte de uma série de ações violentas que desafiam o Estado Democrático de Direito e, por isso, está sendo tratado com a devida gravidade. Segundo depoimento da ex-mulher de Francisco, a sua intenção era matar Moraes.

A avaliação interna da PF e de membros do STF é de que o atentado se insere no contexto mais amplo de atos antidemocráticos que têm sido apurados pelo ministro Moraes.

Antes de se matar ao acionar um explosivo que carregava, Francisco Wanderley Luiz atirou um artefato em direção ao prédio do Supremo, o que reforça a leitura de que o incidente deve ser tratado como parte das investigações mais amplas sobre ataques à democracia.

O episódio, que gerou grande repercussão, também deve influenciar o andamento de inquéritos em curso no STF, como os relacionados às “fake news” e às milícias digitais. 

A Polícia Federal agora se dedica a apurar os antecedentes de Francisco Wanderley Luiz, que foi identificado também pelo nome de Tiü França. A PF tem como objetivo investigar seu envolvimento em outros episódios que possam ter relação com ações antidemocráticas.

A ideia é cruzar informações, como registros de suas atividades e publicações em redes sociais, para verificar se o suspeito tem ligação com movimentos ou grupos golpistas que ameaçam a ordem democrática no país.

As autoridades já têm conhecimento de que Luiz esteve presente em atos de protesto e manifestações extremistas e está sendo investigado para determinar se teve envolvimento em ações anteriores contra o governo e o Estado de Direito.

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