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Programa de acesso à água segura beneficia comunidades ribeirinhas de Santarém, no PA


A gestão dos sistemas pelos próprios moradores é um requisito para as implementações mediadas pelo Projeto Saúde e Alegria. Comunidade Parauá, na Resex Tapajós Arapiuns foi contemplada com sistema de abastecimento de água
Divulgação
Comunidade ribeirinhas de Santarém, oeste do Pará, severamente impactadas em 2023 e 2024 por secas históricas, estão sendo beneficiadas pelo programa Água+ Acesso da Coca-Cola Brasil por meio de parceria estratégica com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o Projeto Saúde e Alegria e a Água Camelo.
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“Água+ Acesso está em operação desde 2017, e os resultados alcançados por nossos aliados e parceiros locais, que atuam diretamente nos territórios, têm sido significativos e crescentes”, disse o Diretor de Sustentabilidade para o Brasil e Zona Sul da The Coca-Cola Company, Rodrigo Brito.
Para a empresa, segundo o diretor, para alcançar os resultados desejados, a sinergia entre os setores público e privado é extremamente importante, assim como a participação de instituições locais — que têm um profundo conhecimento da realidade e das demandas de suas comunidades a colaboração é essencial para fazer a diferença e atuar como um articulador eficaz. “Além de investir para ajudar a expandir suas operações e impacto, a Coca-Cola Brasil incentiva e promove a conexão e troca entre esses diversos aliados para que possam alavancar seu desempenho e ajudar a gerar um impacto ainda maior no país”, destacou Brito.
Segundo os parceiros do Água+ Acesso, o programa já alcançou quase cem comunidades nos estados do Amazonas e do Pará. Ao longo desses anos, tecnologias como cisternas, captação direta de rio, poços artesianos, sistemas de ozônio, microfábricas de cloro, ultrafiltração e energia solar para bombeamento e distribuição em áreas remotas, especialmente em comunidades indígenas e ribeirinhas, foram implementadas.
Sistema de abastecimento de água implantado na comunidade Parauá pelo programa Água+ Acesso
Divulgação
Caetano Scannavino, coordenador do Saúde e Alegria, projeto que atua no Pará, diz que o programa proporciona mais do que acesso à água, fomentando o engajamento e a organização comunitária. “Construídas de forma participativa, as tecnologias sociais para acesso à água potável possibilitam qualidade de vida para populações isoladas na floresta amazônica. A gestão dos sistemas pelos próprios moradores é um requisito para as implementações mediadas pelo Saúde e Alegria, gerando autonomia comunitária”, explicou.
Para a FAS, que atua há 16 anos na Amazônia garantindo os direitos das populações tradicionais, indígenas, quilombolas e periféricas, as iniciativas do programa respondem a uma demanda crítica na região Norte, que, apesar de abrigar o maior rio de água doce do mundo, ainda carece de água tratada para a população ribeirinha.
“Em muitas regiões, a água não tratada é um vetor de doenças e infecções graves. O Água+ Acesso investe em soluções sustentáveis, alinhadas com o cotidiano das populações ribeirinhas e as necessidades geográficas dessas comunidades remotas. Essa demanda se intensifica durante os períodos de seca. É graças ao programa que muitas famílias têm acesso à água segura, seja para alimentação ou necessidades diárias”, explicou a Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS, Valcleia Solidade.
Ao todo, 37 comunidades ribeirinhas e 10.800 pessoas do Amazonas e Pará serão atendidas até 2025 nos municípios de Manaus, Tefé, Carauari, Novo Airão, Beruri, Iranduba, Maués, Nova Olinda do Norte, Tapauá e Santarém.
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