Quem é Ricardo Faria, ‘Rei do Ovo’ e novo bilionário da Forbes

Empresário tem 49 anos, ocupa a 21º posição na lista nacional e é proprietário da Granja Faria, com sede em Lauro Müller, no Sul de Santa Catarina. Título informal é dado a Ricardo Faria, responsável por 24 granjas em todo o país
Arquivo pessoal
Ricardo Castellar de Faria é no mais novo bilionário que integra a lista da Forbes de 2024, divulgada nesta terça-feira (27). Com 49 anos e patrimônio de R$ 17,45 bilhões, o empresário ocupa a 21º posição nacional. Chamado de “Rei do Ovo”, o empresário é proprietário da Granja Faria, com sede em Lauro Müller, no Sul de Santa Catarina.
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Fundador também das empresas Insolo e RCF Capital, Faria é quem mais tem dinheiro entre os três brasileiros que citados na lista pela primeira vez. Ele também é engenheiro agrônomo e preside a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV).
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A Granja Faria foi criada em 2006 e se tornou a maior produtora de ovos comerciais, férteis e pintos no Brasil. Com 2,7 mil funcionários em 34 unidades produtoras, fornece cerca de 16 milhões de ovos por dia. Faria também fundou a Lavebras, empresa de higienização de têxteis, vendida em 2017.
A produção da empresa está distribuída entre Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo. Os produtos são exportados para 17 países, incluindo a África do Sul, Alemanha e Arábia Saudita.
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Empreendedorismo
Natural do Rio de Janeiro, Faria chegou a Criciúma, no Sul de Santa Catarina, aos 3 anos depois que o pai, médico, viajou ao estado para atender vítimas, na mesma região, em março de 1974. Aos 8 anos, pilotou um carrinho de picolé na praia, nas férias escolares, e passou a vender a sobremesa.
Em setembro de 2023, o empresário contou em entrevista à NSC foi ainda na infância que decidiu empreender. Aos 15 anos viajou para fazer intercâmbio na Califórnia, Estados Unidos.
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Arquivo pessoal
Inicialmente, tinha planos de seguir a carreira do pai, ser médico, mas ao encontrar naquela região uma destacada produção de frutas, mudou de ideia. Ao voltar para o Brasil fez agronomia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
“No final da faculdade, decidi migrar da confecção para a locação. Ao invés de vender uniformes para a indústria, eu locava. Montei minha primeira empresa, que foi a Lavebras, que alugava roupas e lavava”, disse.
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