No Dia do Obstetra, celebrado nesta sexta-feira (12), o g1 conta a história do médico José Luís Crivellin de São José do Rio Preto (SP). Parto da Mariana (à esquerda) e de José Luís Filho (à direita)
José Luís Crivellin/Arquivo pessoal
Entre os três mil partos que fez, nos 39 anos de carreira, há dois que marcaram a vida de um obstetra de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo: o nascimento de seus próprios filhos.
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José Luís, ao lado da esposa, segura Mariana no colo após o parto em Rio Preto (SP)
José Luís Crivellin/Arquivo pessoal
No Dia do Obstetra, celebrado nesta sexta-feira (12), o g1 conta a história do médico José Luís Crivellin, de 61 anos, que assumiu o papel principal de trazer ao mundo a vida dos filhos, sendo Mariana em novembro de 2000, e José Luís Filho em dezembro de 2007, ambos por cesárea.
À reportagem, Crivellin, que passou anos guiando mães por meio do processo do parto, contou que ter a oportunidade de assumir o papel de pai e obstetra, ao mesmo tempo, foi uma experiência descrita por ele como “indescritível”.
Obstetra José Luís Crivellin fez o parto dos dois filhos em Rio Preto (SP)
José Luís Crivellin/Arquivo pessoal
Isso porque, conforme o médico, apesar de ter presenciado e participado do nascimento de muitos pacientes, nenhum deles se compara ao privilégio de fazer o parto dos filhos.
“Como obstetra, eu testemunhei o milagre do nascimento inúmeras vezes, mas quando se trata dos próprios filhos, é uma experiência gratificante. Quando a Mariana nasceu, a primeira coisa que eu falei para ela foi ‘vem filhinha, papai está te esperando’”, compartilha o médico.
Segundo ele, ser obstetra dos filhos foi um pedido da esposa. Para isso, Crivellin ainda reforçou que precisaria separar o lado profissional do pessoal.
José Luís Filho, Mariana, José Luís Crivellin e Cristiana em Rio Preto (SP)
Unimed/Divulgação
Afinal, naquele momento, o médico confirma que não apenas compartilhou com ela a alegria como pai do bebê, mas, também, o conhecimento e habilidade de que o parto seria um sucesso.
Enquanto estava concentrado para que tudo corresse como planejado, Crivellin lembra que o coração transbordava de gratidão e alegria pela possibilidade de ser o primeiro a segurar os filhos no colo.
“Na minha especialidade, mexemos com a vida. E eu trouxe a da minha filha e meu filho ao mundo. É uma emoção toda vez que nasce uma vida, uma das minhas maiores alegrias”, detalha o profissional.
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