Outros 14 suspeitos estão em liberdade, mas são monitorados por tornozeleira eletrônica. Supremo Tribunal Federal começa analisar denúncias contra envolvidos na próxima semana. Bolsonaristas durante atos terroristas em Brasília
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Cinco tocantinenses seguem presos no Centro de Detenção Provisória II, em Brasília (DF), por suspeita de envolvimento nos atos terroristas que aconteceram na capital federal no dia 8 de janeiro de 2023. Outros 14 são monitorados por tornozeleira eletrônica.
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Na próxima semana o Supremo Tribunal Federal (STF) fará julgamento virtual para análise das denúncias apresentadas pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra 100 investigados. Nenhum dos tocantinenses está nessa primeira lista.
Confira a relação dos presos e monitorados aqui.
Durante o ataque, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Os registros divulgados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária de Brasília apontaram que ao menos 18 tocantinenses foram presos, além de um representante comercial que morava em Palmas, mas era natural de Goiás.
Deste total, segundo a última atualização publicada pela Secretaria no dia 31 de março, apenas cinco homens seguem presos. Os demais estão em liberdade, mediante monitoramento eletrônico.
Os nomes dos envolvidos foram divulgados por decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal e podem ser consultados no site da secretaria. O número de moradores do Tocantins envolvidos pode ser ainda maior, pois alguns podem ter documentação de outros estados.
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No Tocantins, tanto o governo do estado como a prefeitura de Palmas anunciaram ações para apurar a participação de servidores públicos nos atos golpistas depois que funcionários públicos de ambos foram identificados nos atos.
Só no governo do estado tinham sido sete denúncias sobre funcionários públicos envolvidos, sendo que um deles chegou a ser preso e está entre os liberados com uso de tornozeleira eletrônica.
Resumo dos ataques
Radical segura bandeira do Brasil durante invasão ao Congresso em Brasília
REUTERS/Adriano Machado
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Lula decretou intervenção federal para assumir a segurança do DF.
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) por, pelo menos, 90 dias. Quem assume o cargo é a vice, Celina Leão (PP).
Segundo a Polícia Civil, em dados atualizados, mais de 700 pessoas foram presas após os ataques.
O coronel que chefiava a PM durante ataques em Brasília, Fábio Augusto, foi preso após determinação de Moraes.
Moraes também ordenou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
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