Em reunião com a presença do TJ, prefeitura ofereceu reajuste salarial de 6% para toda categoria, além de 12% no valor do vale alimentação. Proposta será submetida a assembleia. Servidores de Ribeirão Preto, SP, entraram em greve por aumento salarial no dia 10 de abril
Reprodução/EPTV
Em audiência de conciliação realizada na tarde desta terça-feira (18) com a Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais concordou em suspender a greve por dez dias.
Durante a reunião, que aconteceu de forma virtual, a Comissão de Política Salarial da prefeitura ofereceu reajuste salarial de 6% para toda categoria, além de 12% no valor do vale alimentação.
O sindicato vai levar a proposta para ser discutida em assembleia, que deve definir pelo fim da greve ou não.
A categoria pede reajuste de 16,04% na remuneração e de 20% no vale alimentação, além de abono salarial de R$ 600 para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas.
A greve começou na manhã do dia 10 de abril, quando funcionários se reuniram em frente ao prédio da administração municipal para protestar.
De acordo com a prefeitura, na audiência de conciliação, ainda ficou acordado que servidores que aderiram à greve deverão repor os dias não trabalhados sem desconto na folha de pagamento.
Ao g1, o sindicato informou que aguarda a publicação da ata oficial da audiência para se manifestar sobre o assunto.
Liminar contra a greve
No dia 8 de abril, antes do início da paralisação, a Prefeitura obteve uma liminar, concedida por um juiz de plantão, prevendo a manutenção de funcionamento de 100% dos serviços considerados essenciais, como saúde e educação e 60% dos servidores das demais áreas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento por parte do sindicato.
A entidade que representa os servidores alegou que não tinha sido notificada oficialmente sobre a determinação e que, por isso, não estaria cometendo nenhuma irregularidade. Além disso, defende que os funcionários têm direito constitucional a fazer greve.
O caso foi levado para o TJ, depois que a juíza Luisa Helena Carvalho Pita, da 2ª Vara da Fazenda Pública, declarou não haver competência da Justiça de Ribeirão Preto para tratar a questão.
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Sindicato dos servidores de Ribeirão Preto, SP, suspende greve por 10 dias após audiência de conciliação
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