Embora pouco conhecida, a pogonofobia atinge muitas pessoas. Para quem não sabe, a fobia se trata do medo irracional ou aversão a barbas, e pode afetar significativamente a vida social e emocional de quem a enfrenta.
Para algumas pessoas, a fobia é tão severa que ver um rosto com barba é o suficiente para despertar ansiedade, repulsa ou até mesmo ataques de pânico.
Apesar de que suas causas variem, especialistas apontam que a pogonofobia pode estar relacionada a experiências tramáticas do passado ou a transtornos psicológicos mais profundos, como o transtorno de ansiedade social. Um estudo publicado no Journal of Anxiety Disorders indica que fobias específicas podem surgir devido a associações negativas inconscientes feitas ao longo da vida.
Para aqueles que sofrem desse medo, situações comuns, como dar um beijo em alguém com barba, podem se tornar um desafio. A aproximação física pode desencadear sintomas como sudorese, tremores, náusea e aceleração dos batimentos cardíacos. Em casos mais graves, a pessoa pode evitar completamente qualquer contato com pessoas de barba.
O pelo facial como gatilho e a pogonofobia
O desconforto causado por conta do pelo facial pode estar associado a diferentes fatores sensoriais. Um estudo da Psychological Science aponta que texturas desagradáveis podem ativar respostas emocionais negativas no cérebro, o que explica por que algumas pessoas reagem intensamente ao contato com barbas.
O cheiro dos pelos faciais e a proximidade também podem influenciar a reação física e psicológica dos afetados.
Como lidar com a pogonofobia?
O impacto da pogonofobia vai além dos relacionamentos românticos. A condição pode interferir em interações sociais e profissionais, tornando situações cotidianas, como encontros ou reuniões, fontes de estresse.
Felizmente, a TCC (terapia cognitivo-comportamental) tem se mostrado eficaz no tratamento de fobias específicas. Conforme a American Psychological Association, essa abordagem ajuda os pacientes a reestruturar seus pensamentos e enfrentar gradualmente seus medos, reduzindo o impacto emocional.
Para aqueles que identificam sinais da pogonofobia em si ou em pessoas próximas, buscar orientação psicológica pode ser o primeiro passo para superar essa limitação e recuperar o bem-estar nas interações diárias.