• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Por que você não deveria beijar uma pessoa com pogonofobia

Embora pouco conhecida, a pogonofobia atinge muitas pessoas. Para quem não sabe, a fobia se trata do medo irracional ou aversão a barbas, e pode afetar significativamente a vida social e emocional de quem a enfrenta.

Homem de barba beijando mulher

A pogonofobia é a aversão ou medo irracional a barbas – Foto: Canva/ND

Para algumas pessoas, a fobia é tão severa que ver um rosto com barba é o suficiente para despertar ansiedade, repulsa ou até mesmo ataques de pânico.

Apesar de que suas causas variem, especialistas apontam que a pogonofobia pode estar relacionada a experiências tramáticas do passado ou a transtornos psicológicos mais profundos, como o transtorno de ansiedade social. Um estudo publicado no Journal of Anxiety Disorders indica que fobias específicas podem surgir devido a associações negativas inconscientes feitas ao longo da vida.

Para aqueles que sofrem desse medo, situações comuns, como dar um beijo em alguém com barba, podem se tornar um desafio. A aproximação física pode desencadear sintomas como sudorese, tremores, náusea e aceleração dos batimentos cardíacos. Em casos mais graves, a pessoa pode evitar completamente qualquer contato com pessoas de barba.

O pelo facial como gatilho e a pogonofobia

Imagem de barba masculina

O desconforto causado por conta dos pelo facial pode ser relacionado a diversos fatores sensoriais – Foto: Canva/ND

O desconforto causado por conta do pelo facial pode estar associado a diferentes fatores sensoriais. Um estudo da Psychological Science aponta que texturas desagradáveis podem ativar respostas emocionais negativas no cérebro, o que explica por que algumas pessoas reagem intensamente ao contato com barbas.

O cheiro dos pelos faciais e a proximidade também podem influenciar a reação física e psicológica dos afetados.

Como lidar com a pogonofobia?

O impacto da pogonofobia vai além dos relacionamentos românticos. A condição pode interferir em interações sociais e profissionais, tornando situações cotidianas, como encontros ou reuniões, fontes de estresse.

Felizmente, a TCC (terapia cognitivo-comportamental) tem se mostrado eficaz no tratamento de fobias específicas. Conforme a American Psychological Association, essa abordagem ajuda os pacientes a reestruturar seus pensamentos e enfrentar gradualmente seus medos, reduzindo o impacto emocional.

Para aqueles que identificam sinais da pogonofobia em si ou em pessoas próximas, buscar orientação psicológica pode ser o primeiro passo para superar essa limitação e recuperar o bem-estar nas interações diárias.

Mulher chateada com homem por trás tocando nela

Para aqueles que identificam sinais da pogonofobia em si ou em pessoas próximas – Foto: Canva/ND

Adicionar aos favoritos o Link permanente.