Disputa aconteceu em modalidade de pregão eletrônico na manhã desta terça-feira (23); empresa de Goiás apresentou proposta de menor valor e terá equipamentos e documentos avaliados pelos órgãos responsáveis. Brigada Militar (BM) já realizou testes com as câmeras corporais
Reprodução/RBS TV
Foi realizada na manhã desta terça-feira (23) a nova licitação para a locação de câmeras corporais a serem utilizadas pela Polícia Civil e pela Brigada Militar (BM). Quatro empresas apresentaram propostas durante a disputa, que ocorreu em modalidade de pregão eletrônico, e uma companhia sediada em Goiás ofereceu a proposta de menor valor, com R$ 625,9 mil – o valor referência do certame era de R$ 1,01 milhão.
A licitação exige o fornecimento de 1,1 mil câmeras por parte da empresa vencedora em regime de comodato – isto é, o empréstimo de um bem que não pode ser substituído e deve ser devolvido ao final. A companhia também deve captar, transmitir, armazenar e compartilhar os dados gerados pelas câmeras, além de ser responsável pela manutenção das mesmas.
Em dezembro de 2022, uma primeira licitação referente ao tema foi realizada pelo governo do Rio Grande do Sul, mas as duas empresas que apresentaram propostas não contemplaram o que era pedido. Agora, de acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Polícia Civil e Brigada Militar vão avaliar os produtos e serviços oferecidos pela empresa vencedora do pregão.
Posteriormente, a Central de Licitações (Celic) da pasta avaliará a documentação apresentada. Somente após esses trâmites será aberta a possibilidade de recursos por parte das empresas que não ganharam a licitação. Caso a empresa goiana não contemple as exigências técnicas e burocráticas da licitação, a companhia que apresentou a segunda menor proposta será analisada pelos órgãos responsáveis. O resultado da licitação será homologado apenas quando o vencedor do certame for aprovado em todas as etapas, autorizando a contratação da empresa e a implantação das câmeras corporais.
De acordo com testes realizados pela BM ao longo de 2022, o funcionamento da câmera se dá a partir do momento em que o policial começa a trabalhar e retira o equipamento de sua base. A câmera grava tudo, sem a possibilidade de ser desligada. Caso o policial atenda uma ocorrência ou flagre o cometimento de um crime, basta acionar um botão para que uma central da BM também acompanhe o fato em áudio e vídeo.
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Empresa de Goiás apresenta menor valor para locação de câmeras corporais destinadas a policiais do RS
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