O Imperial Hospital de Caridade reuniu mais de 20 médicos no último sábado para acompanhar quatro cirurgias com o robô Da Vinci: duas bariátricas, uma de refluxo e uma de hérnia bilateral, conduzidas pelo cirurgião geral, do aparelho digestivo e especialista em cirurgia bariátrica, Celso Empinotti.
Além dele, a equipe cirúrgica contou com a participação do cirurgião bariátrico Giorgio Baretta e do cirurgião do aparelho digestivo Christiano Claus, ambos de Curitiba.
“A cirurgia robótica é uma plataforma que ajuda o cirurgião a melhorar seus movimentos e a enxergar melhor. O método utiliza a laparoscopia, mas com equipamentos fixados no paciente, mais delicados e precisos. A visão proporcionada pelo endoscópio robótico é tridimensional e oferece melhores detalhes, o que aprimora os movimentos”, explicou Empinotti.
Precisão
O robô não opera sozinho, ele potencializa os movimentos do cirurgião, permitindo alcançar uma precisão que o braço humano não consegue.
“Quem conhece a doença é o médico, mas a robótica traz mais precisão à visão e aos movimentos, além de possibilitar o acesso a cavidades onde a laparoscopia tem visão limitada. Isso reduz riscos e proporciona um diagnóstico mais preciso”, ressaltou o cirurgião.
Referência no Estado em cirurgias robóticas
Para o diretor do Grupo Baía Sul, Sergio Marcondes Brincas, as cirurgias robóticas consolidam o hospital como referência no Estado ao oferecer o que há de mais avançado em tecnologia.
“As cirurgias robóticas simbolizam nosso compromisso com a inovação e com a excelência no cuidado à saúde. Hoje, os robôs Versius e Da Vinci elevam o padrão das cirurgias, garantindo precisão, segurança e resultados aos pacientes”, considerou.
Ele disse que os equipamentos são extremamente versáteis, sendo aplicados em diversas especialidades, ampliando o impacto positivo e beneficiando ainda mais vidas.