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Manifestantes cobram entrega de apartamentos populares em Outeiro, distrito de Belém


De acordo com o presidente da comissão dos moradores do espaço, Anderson Mendes, as obras foram concluídas desde novembro de 2024, mas as autoridades responsáveis ainda não deram as chaves aos proprietários. Residencial fica em Outeiro, distrito de Belém, e ainda não foi entregue aos moradores.
Joyce Ferreira / Ag. Belém
Mais de mil famílias cobram a entrega dos 1008 apartamentos do residencial Viver Outeiro, na ilha de Caratateua, localizada em Outeiro, distrito de Belém. Proprietários realizaram um protesto na capital nesta quarta-feira (22).
De acordo com o presidente da comissão dos moradores do espaço, Anderson Mendes, as obras foram concluídas desde novembro de 2024, mas as autoridades responsáveis ainda não deram as chaves aos proprietários, que seguem sem uma data certa para receber as novas moradias.
Com orçamento de cerca de R$ 62 milhões, as obras do residencial Viver Outeiro iniciaram em 2014, como informa o portal da própria prefeitura de Belém.
Homem assina contratos do Viver Outeiro, em Belém.
Joyce Ferreira / Ag. Belém
Após os trabalhos na construção dos prédios terem ficado paralisadas por anos, em 2023, o projeto foi retomado, por meio do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, e recebeu R$ 20 milhões em novos recursos do Ministério das Cidades.
Apesar dos incentivos, famílias que esperam há 10 anos pela chance de um lugar melhor para morar, já que muitos vêm de casas e habitações com irregularidades, em locais que enfrentam diversos problemas, buscam ao menos a previsão de data para a entrega das chaves.
Residencial Viver Outeiro já chegou a ser saqueado por criminosos ao longo dos anos, de acordo com os futuros moradores dos aparamentos populares.
Joyce Ferreira / Ag. Belém
Ainda em 2024, a gestão municipal informou que tentaria entregar o residencial até o fim do ano, mas pontuou que havia a previsão de que isto ocorresse em janeiro de 2025.
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Sem um dia delimitado, os manifestantes reforçaram o pedido de mães de baixa renda que mantêm o aluguel de onde estão e que também precisam sustentar as despesas e de famílias que já até pagaram antecipado a primeira mensalidade referente ao residencial.
Além disso, ao longo dos anos, com a paralisação das obras e a ausência de moradores, o espaço com os apartamentos populares já foi alvo de saques e criminosos, segundo o presidente da comissão.
O g1 solicitou posicionamento ao Ministérios das Cidades, à prefeitura de Belém e à Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab-PA), mas não obtivemos respostas até a publicação desta reportagem.
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