A morte de secretário-adjunto de Segurança de Osasco, na região Metropolitana de São Paulo, teria sido motivado por uma mudança na escala de trabalho. Henrique Marival de Sousa, de 46, teria reagido mal à informação e, logo após o comunicado, atirou em Adilson Custódio Moreira, que foi atingido na cabeça e morreu no local. O guarda foi preso em flagrante.
De acordo com a PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo), ao menos seis tiros foram disparados no local. A prefeitura de Osasco diz que houve um confronto durante uma reunião e o guarda chegou a manter o secretário refém dentro de uma sala. Sousa se entregou após horas de negociações intermediadas pelo GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e PMESP.
Escala de trabalho motivou morte de secretário-adjunto de Segurança
Conforme informações veiculadas pela Record, o guarda que matou o secretário-adjunto fazia parte da equipe de segurança do novo prefeito, Gerson Pessoa (Podemos), havia dois anos e foi informado de que mudaria de função, o que o revoltou.
À CNN, comandante da Guarda Civil Metropolitana de Osasco, inspetor regional, Erivan da Silva Gomes, disse que o guarda responsável pelos disparos foi informado, na reunião, que deixaria o serviço administrativo e seria deslocado para o “dia a dia de rua”.
“Em um desses momentos de esclarecer toda essa movimentação de pessoal, infelizmente o colega acabou surtando”, disse Erivan à emissora CNN. O responsável pela morte de secretário-adjunto de Segurança não responde a processos administrativos.
Custodio Moreira estava na secretaria havia oito anos – na gestão passada foi titular de Segurança e Controle Urbano e, depois, secretário adjunto. Antes, ele havia atuado como guarda-civil. O secretário-adjunto faria 54 anos no domingo, 12.
*Com informações do Estadão Conteúdo.