• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Polícia Civil de SP pede prisão de PM que matou estudante de medicina com tiro à queima-roupa


Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital. Decisão pela prisão ou não do PM cabe à Justiça. PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa na Vila Mariana, Zona Sul de SP
A Polícia Civil de São Paulo pediu na sexta-feira (3) a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar que matou à queima-roupa um estudante de medicina de 22 anos durante uma abordagem em novembro.
Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, com um tiro disparado pelo PM Guilherme Augusto Macedo.
✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp
No relatório final do inquérito policial, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o PM “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.
A decisão pela prisão ou não do PM cabe à Justiça. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do PM.
O policial já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.
Como foi o caso
Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro da Vila Mariana quando o estudante, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel onde hospedado com uma mulher.
Nas imagens registradas por uma câmera de segurança do hotel, é possível ver que o jovem entrou no saguão sem camisa e foi perseguido pelos policiais. Durante a confusão, o PM Guilherme atirou na altura do peito do estudante. No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de Bruno.
O jovem foi levado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento. Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros que se mudou para o Brasil há mais de duas décadas. Marco Aurélio cursava o quinto ano de medicina na Universidade Anhembi Morumbi.
O pai dele, que é professor da USP, chegou a enviar uma carta ao presidente Lula (PT) criticando a demora da Justiça e do governo de São Paulo na punição dos envolvidos no crime.
Estudante de Medicina Marco Aurélio e o pai
Reprodução/Arquivo pessoal
Na época que as imagens do crime vieram a público, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) que os PMs envolvidos no assassinato foram afastados de suas funções até o final das investigações, mas continuam soltos.
Novas imagens mostram estudante de medicina antes de ser morto por PM em SP
LEIA TAMBÉM:
‘O que está acontecendo com a polícia brasileira?’, questiona mãe de estudante morto pela PM
Enterro no Cemitério Gethsemani Morumbi, do estudante de medicina Marco Aurelio Cardenas Acosta, assassinado pela PM de São Paulo.
Paulo Pinto/Agência Brasil
Adicionar aos favoritos o Link permanente.