A Justiça do Rio de Janeiro ordenou que Paula Thomaz, agora Paula Nogueira Peixoto, entregue um veículo penhorado. Condenada pelo assassinato de Daniella Perez, filha de Glória Perez, o carro seria usado para pagar R$ 303 mil de indenização à autora de novelas.
Paula Thomaz tem novos problemas com a Justiça e deve indenização de R$ 303 mil à Glória Perez – Foto: Marcelo Tasso/Estadão Conteúdo/ND
O carro “desaparecido” seria uma Chevrolet Spin e Paula deve informar à Justiça a localização do veículo. Em dezembro de 2022, o Ministério Público do Rio de Janeiro sugeriu que o processo fosse encerrado, após Paula alegar não ter bens para quitar a dívida.
Glória Perez, porém, entrou com um pedido para reabrir a indenização. O veículo que seria usado para pagar o valor está no nome do marido de Paula, Sérgio Peixoto.
Por ter mais de dez anos casada com seu atual cônjuge, Paula Thomaz tem direito a 50% dos seus bens. A condenação é na casa dos 250 salários mínimos, por volta de R$ 303 mil. As informações são do Jornal O Dia.
Glória Perez, mãe de Daniella Perez, assassinada em 1992, cobra indenização na Justiça – Foto: Divulgacão/Observatório dos Famosos/ND
A mudança de vida de Paula Thomaz
Paula Thomaz foi condenada, junto a Guilherme de Pádua, pelo assassinato de Daniella Perez, filha da escritora de novelas Glória Perez. Daniella foi morta com 18 punhaladas de tesoura no dia 28 de dezembro de 1992, após sair de uma gravação da novela “De Corpo e Alma”.
Por ser considerada cúmplice, Paula recebeu a sentença de 18 anos e seis meses de prisão. Após seis anos presa, teve liberdade condicional em 1999. Ela se formou em Direito e chegou a ter aulas com José Muiños Pinheiro Filho, promotor do caso que a sentenciou.
Daniella Perez e Guilherme de Pádua contracenaram na novela “De Corpo e Alma” – Foto: Iconografia da História/Reprodução ND
Paula se casou com o advogado Sérgio Peixoto e adotou o sobrenome do marido, passando a ser Paula Nogueira Peixoto. O casal teve uma filha e mora no Rio de Janeiro.
Reclusa da vida midiática, Paula não mantém contas em redes sociais. Ela chegou a recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir a sua associação ao crime na imprensa, com base no direito ao esquecimento. O pedido, porém, foi negado pela 3ª Turma do Tribunal.
Guilherme, por sua vez, após sair da prisão, atuou como pastor em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em 2017, 20 anos após a condenação, ele se casou pela terceira vez com a maquiadora Juliana Lacerda. Ele morreu aos 52 anos, em novembro de 2022, em decorrência de um infarto.
