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Autora tem cautela e Heleninha vai pesar na bebida um mês após a estreia de Vale Tudo

Paolla Oliveira viverá Heleninha em Vale Tudo. (Foto: reprodução/Instagram)
Paolla Oliveira viverá Heleninha em Vale Tudo. (Foto: reprodução/Instagram)

O remake de Vale Tudo, assinado por Manuela Dias, vai trazer uma abordagem mais sensível e atualizada sobre o alcoolismo de Heleninha Roitman. A personagem, interpretada por Paolla Oliveira na nova versão, será retratada de forma mais humana, tratando o vício como uma doença séria, e não de maneira caricata, como na trama original.

Diferente da primeira versão, onde Heleninha era mostrada como uma “pinguça” cômica, agora sua luta contra o alcoolismo será um ponto importante da narrativa. A personagem começará a história recém-saída de uma clínica de reabilitação, após seis meses de tratamento. Consciente de sua condição, ela se esforçará para evitar gatilhos que possam levar a recaídas.

No entanto, o retorno de sua mãe, Odete Roitman (vivida por Débora Bloch), ao Brasil será o estopim para desestabilizar sua recuperação. Assim, a personagem será mostrada extrapolando na bebida apenas um mês após a estreia da novela, segundo informações da colunista Carla Bittencourt, do portal Leo Dias.

Em um momento de fragilidade, Heleninha voltará a beber, e isso resultará em uma cena marcante no capítulo 25, previsto para ir ao ar em 28 de abril. Após exagerar na bebida, ela perderá o controle durante a chegada de Odete à mansão. O episódio culminará em um tombo da escada, chocando toda a família.

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Manuela Dias destacou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que o objetivo da nova versão é trazer mais profundidade ao tema do alcoolismo, evitando tanto a romantização quanto o tom cômico. “Alcoolismo não era considerado uma doença na época da primeira versão, então Heleninha era vista como uma pinguça que bebia porque queria. Hoje, sabendo que ela é doente, vamos torcer para ela beber?”, refletiu a autora.

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Com estreia prevista para 31 de março, a nova versão de Vale Tudo promete uma narrativa alinhada às discussões contemporâneas sobre saúde mental e dependência química, trazendo uma perspectiva mais empática e reflexiva para os dilemas dos personagens.

Colaborou: Renan Santos

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