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ES não registrava mortes por raiva humana desde 2003, aponta Secretaria de Saúde


Paciente de Mantena (MG), de 60 anos, estava internado em hospital da Grande Vitória há mais de 20 dias. Segundo a Sesa, até então a última morte por causa da doença no Espírito Santo, tinha sido registrada em 2003, na cidade de Laranja da Serra. Paciente com raiva humana estava internado no Hospital Estadual Jayme Santos Neves, na Serra, Grande Vitória.
Reprodução TV Gazeta
A morte por raiva humana do homem de 60 anos, morador de Mantena (MG), que estava internado no Hospital Estadual Doutor Jayme Santos Neves, na Serra, Grande Vitória neste deste domingo (30) é a primeira registrada nos últimos 20 anos.
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De acordo com a Secretaria de Saúde do estado (Sesa/ES), até então o último óbito por causa da doença tinha sido registrado em 2003, em Laranja da Terra. Antes, em 2001, outro paciente morreu vítima da doença em Viana, na Grande Vitória.
O homem, que não teve o nome divulgado e morreu neste domingo, era criador de gado, em Mantena (MG) e foi atendido no dia 7 de abril no município de Barra de São Francisco, no Noroeste do estado capixaba. Em razão da gravidade do seu quadro clínico, ele foi transferido para a Grande Vitória.
A morte do paciente foi confirmada na tarde deste domingo, mas segundo a Sesa, mais informações serão repassadas apenas para a família.
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A doença no paciente mineiro foi confirmada por meio de exame do laboratório considerado como referência nacional para Raiva (Instituto Pasteur/SP), de acordo com o Protocolo do Ministério da Saúde.
Familiares do homem contaram que dias antes de manifestar os sintomas, ele teve contato com um bezerro que apresentava um comportamento atípico e excesso de salivação.
A prefeitura de Barra de São Francisco, onde o paciente de MG foi atendido inicialmente e que fica a cerca de 11 quilômetros de Mantena, anunciou recentemente uma campanha de vacinação de bloqueio na divisa com a cidade mineira, com imunização de cães e gatos.
Agentes estão indo na primeira etapa da campanha até às residências. A segunda etapa com ‘Dia D de Vacinação’ está prevista para 6 de maio em mais de 10 postos na cidade.
O que é a raiva humana?
A raiva humana é uma doença infecciosa com 99% de taxa de letalidade e atinge mamíferos, inclusive humanos, e é transmitida pelo contato com a saliva de um animal infectado, por meio de mordidas, lambeduras ou arranhaduras.
A infecção pela raiva humana ocorre após o vírus se multiplicar no local da lesão, assim atingindo o sistema nervoso periférico mais próximo. Uma vez atingido, o vírus continua se replicando até alcançar o sistema nervoso central (composto pela medula e cérebro).
Por fim, o vírus se espalha para demais órgãos do corpo e glândulas salivares, onde continua a replicação e eliminação. Por isso, a salivação é um dos sintomas mais claros da raiva.
O aparecimento dos sintomas ocorre entre 7 e 10 dias depois da infecção. Para prevenção, a vacinação é a melhor opção.
Quais são os sintomas da doença?
Nos seres humanos, os primeiros sintomas, que duram 2 a 4 dias, passam por mal estar, ligeiro aumento de temperatura, falta de apetite, náuseas, dor de garganta, inquietação, formigamento perto do local da lesão, sensibilidade de órgãos e alterações de comportamento.
Os sintomas principais são convulsão, febre baixa, perda de função muscular, dor no corpo, dor nas articulações, agitação e ansiedade.
De acordo com a progressão da doença, surgem arroubos de ansiedade, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, principalmente dos músculos da laringe, faringe e língua, quando o infectado vê ou tenta ingerir líquido, apresentando intensa salivação.
Se o desenvolvimento da doença seguir, nos casos mais graves, o indivíduo apresenta alucinações, e os espasmos evoluem para paralisia até o surgimento de coma e morte.
Já os animais ficam mais agressivos e podem morder pessoas, animais e objetos. O bicho também costuma ficar mais solitário, isolado e, no caso dos cães, com latido diferente do habitual. Além disso, o animal recusa alimento e água, tendo dificuldade de engolir. Também fica de boca aberta com muita salivação.
Por fim, nas últimas etapas da doença, o animal fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, apresenta paralisia das patas traseiras, até a evolução com paralisia total e morte.
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