A mensagem se referia a uma teoria da conspiração da extrema direita, segundo a qual a jovem vítima do Holocausto não era a autora de seu diário. A polícia prendeu nesta terça-feira (25) um homem na Polônia suspeito de ter participado da projeção com laser de uma mensagem antissemita na casa de Anne Frank, na Holanda, em fevereiro.
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A mensagem se referia a uma teoria da conspiração da extrema direita, segundo a qual a jovem vítima do Holocausto não era a autora de seu diário que, nos anos após a Segunda Guerra, se tornou um best-seller.
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As forças de segurança abriram uma investigação após o ato, descrito como antissemita pelas autoridades e pelo museu que administra a casa.
O suspeito tem 41 anos, e foi para a Polônia imediatamente após a projeção.
Um porta-voz da polícia holandesa disse que eles presumiram que o suspeito morava na Polônia. Por isso, um grupo de detetives holandeses viajou para a Polônia na segunda-feira e testemunhou a prisão do suspeito em sua casa.
“O promotor de Amsterdã solicitou a extradição do homem para a Holanda”, disse a polícia.
Projeção gerou comoção
A projeção, realizada em 6 de fevereiro, gerou comoção em um país onde o envolvimento das autoridades na deportação de dezenas de milhares de judeus para campos de extermínio nazistas ainda é uma questão delicada.
A casa de Anne Frank, que administra o local onde a jovem costumava se esconder, apresentou uma denúncia após o ato. O museu é visitado por cerca de um milhão de pessoas por ano.
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