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Metade das exportações brasileiras para China, União Europeia e Argentina enfrenta barreiras comerciais, diz CNI

Os três destinos concentram as maiores barreiras, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria. São 16 na União Europeia, oito na China e seis na Argentina. Metade das exportações brasileiras para China, União Europeia e Argentina enfrenta barreiras comerciais
De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), metade das exportações brasileiras para China, União Europeia e Argentina enfrenta barreiras comerciais. O estudo mostra que, dos US$ 155 bilhões exportados no ano passado para esses três mercados, mais de US$ 78 bi foram expostos a algum tipo de entrave.
Os três destinos concentram as maiores barreiras, de acordo com a CNI. São 16 na União Europeia, oito na China e seis na Argentina. Isso representa 26% do valor total exportado pelo Brasil em 2022.
Entre as principais barreiras que as exportações brasileiras enfrentam, estão as sanitárias e fitossanitárias, medidas para preservação vegetal, de regulamento técnico, de imposto de importação e de sustentabilidade.
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A carne suína, por exemplo, não pode ser exportada para a União Europeia, porque as autoridades locais não reconhecem a qualidade e eficiência do sistema de controle sanitário brasileiro, devido ao histórico de febre aftosa em alguns estados.
Já o suco de laranja brasileiro – vendido para China – tem uma tarifa de importação de 7,5%, se o produto estiver resfriado a menos 18 graus centígrados. Se a temperatura estiver acima disso, a tarifa sobe para 15%.
Essa taxa de temperatura impacta nos custos de produção das empresas brasileiras e protege as chinesas, que estão dando seus primeiros passos neste setor.
A gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, afirma que o Brasil precisa encontrar mecanismos para superar essas barreiras e ampliar o mercado para os produtos nacionais.
“O número de barreiras comerciais que as exportações brasileiras enfrentam tem crescido e tem se sofisticado ao longo dos últimos anos. Diante desse cenário, a CNI entende que se faz ainda mais necessário uma estratégia brasileira de identificação, monitoramento e eliminação dessas barreiras junto aos diferentes parceiros comerciais”, conta Negri.
“O setor industrial espera que esse relatório possa contribuir com a estratégia proativa junto aos parceiros comerciais no âmbito de foros e negociações internacionais para garantir um maior acesso ao mercado”, completa.

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