Milhões de sudaneses estão presos em casa por conta do conflito que começou em 15 de abril. Nesta segunda (24), Exército e o grupo paramilitar do Sudão concordaram com um cessar-fogo de 72 horas para permitir que sudaneses e estrangeiros deixem o país. Governos de vários países intensificam retirada de cidadãos no Sudão
Governos de vários países intensificaram, nesta segunda-feira (24), a retirada de cidadãos no Sudão em meio a um conflito que já matou mais de 400 pessoas.
Um avião militar francês levou quase 400 pessoas para uma base no Djibouti. Todos os 150 italianos que queriam deixar o Sudão já estão a caminho de casa.
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que mais de mil cidadãos, a maioria europeus, deixaram o Sudão.
Outra rota para a retirada foi pelo Porto do Sudão, no Mar Vermelho, a 800 km por estrada de Cartum.
Fuga também de ônibus: o representante das Nações Unidas Volker Perthes saiu da capital sudanesa com um grupo de funcionários em uma viagem que durou 35 horas.
Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China confirmou que o primeiro grupo de cidadãos chineses foi levado com segurança para países vizinhos.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que continua em contato próximo com os cidadãos americanos para dar assistência.
O secretário de Relações Exteriores do Quênia, Alfred Mutua, informou que os diplomatas quenianos devem ficar no Sudão para ajudar nas negociações de paz.
A explosão de violência entre os militares e o grupo paramilitar das forças de apoio rápido começou em 15 de abril. Milhões de sudaneses estão presos em casa, sem acesso a serviços básicos.
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Brasileiros também estão tentando deixar o Sudão. Um grupo de dez pessoas saiu de Cartum para o Egito – a maior parte deles é do time de futebol Al-Merrikh.
O jogador Paulo Sérgio contou que o ônibus deles seguiu para a cidade egípcia de Assuã, onde os brasileiros vão ficar hospedados em um hotel. A expectativa é que eles sigam nesta terça (25) para o Cairo.
Na noite desta segunda (24), o governo dos Estados Unidos informou que o Exército e o grupo paramilitar do Sudão concordaram com um cessar-fogo de 72 horas para permitir que sudaneses e estrangeiros deixem o país.
Governos de vários países intensificam retirada de cidadãos do Sudão em meio a conflito
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