Curso com carga hor\u00e1ria de 40 horas foi ministrado pelo Senar na regi\u00e3o do Apiau, no munic\u00edpio de Mucaja\u00ed. Assunto foi destaque neste domingo (30) no programa Amaz\u00f4nia Agro. Trabalhadores rurais participam de treinamento do Senar no interior de Roraima
\nAndro Barros\/Rede Amaz\u00f4nica
\nN\u00e3o basta apenas ouvir o ronco do motor do trator. \u00c9 preciso entender tamb\u00e9m do funcionamento dele, das normas de seguran\u00e7a e dos diferentes aspectos desta m\u00e1quina agr\u00edcola. Foi este pensamento que fez a Associa\u00e7\u00e3o dos Produtores Rurais da regi\u00e3o de Apiau, no munic\u00edpio de Mucaja\u00ed solicitar uma capacita\u00e7\u00e3o para trabalhadores rurais da regi\u00e3o. O assunto foi destaque neste domingo (30) no programa Amaz\u00f4nia Agro, da Rede Amaz\u00f4nica.
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\nO curso, com carga hor\u00e1ria de 40 horas, foi ministrado pelo Servi\u00e7o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). A ideia \u00e9 que ao fim do treinamento o aluno esteja apto, tanto na parte te\u00f3rica, quanto pr\u00e1tica.
\n“Os tr\u00eas primeiros dias s\u00e3o te\u00f3ricos e os dois \u00faltimos s\u00e3o pr\u00e1ticos”, explicou Lucas Anghinoni, supervisor t\u00e9cnico do Senar.
\nNas aulas te\u00f3ricas os alunos aprenderam sobre a parte de mec\u00e2nica. Na pr\u00e1tica, foi ensinada a parte de implementos e como manobrar e destinar essas m\u00e1quinas agr\u00edcolas a suas funcionalidades.
\nAo todo, participaram do curso 14 participantes. As aulas ocorreram na vila da Penha, em Apia\u00fa. A ideia tamb\u00e9m foi capacitar os moradores locais para, em caso de necessidade, n\u00e3o precisar trazer profissional outra regi\u00e3o para operar uma m\u00e1quina agr\u00edcola.
\n“A justificativa da solicita\u00e7\u00e3o desse pedido foi a capacita\u00e7\u00e3o dos nossos profissionais, principalmente dos operadores. Alguns com atividade no meio rural, e outros que querem entrar agora, em virtude das necessidades que as fazendas na regi\u00e3o, e produtores rurais tamb\u00e9m, pela quest\u00e3o ambiental. N\u00e3o podemos mais fazer queimadas e existe a necessidade de fazer o uso de m\u00e1quinas para preparar o solo e fomentar a nossa agricultura”, explicou Elber Gomes, presidente da Associa\u00e7\u00e3o de Produtores Rurais da Vila da Penha.
\nO instrutor foi o engenheiro agr\u00f4nomo do Senar, Diego Rodrigues. Nas aulas, ele repassou conhecimento sobre o motor e a manuten\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, acompanhou aos alunos na dire\u00e7\u00e3o da m\u00e1quina agr\u00edcola.
\nCurso foi na regi\u00e3o do Apiau, no munic\u00edpio de Mucaja\u00ed, no Sul do estado
\nAndro Barros\/Rede Amaz\u00f4nica
\nA maior parte dos alunos foi composta por trabalhadores rurais da regi\u00e3o. Mas, o administrador da vila do Apia\u00fa, Jorge Mendes, tamb\u00e9m participou da capacita\u00e7\u00e3o.
\n“Achei muito interessante porque esse curso vai ser de muita serventia para a nossa vida. Para desenvolver o trabalho do motorista, da t\u00e9cnica para dar um aux\u00edlio nas m\u00e1quinas. Sem experi\u00eancia n\u00e3o tem nem como conduzir uma m\u00e1quina dessa”, disse.
\nAt\u00e9 veteranos nas quatro rodas precisam de adaptar \u00e0s poss\u00edveis mudan\u00e7as. Um dele foi Silvaldo das Dores, de 52 anos. Com experi\u00eancia de 37 anos na dire\u00e7\u00e3o de m\u00e1quinas agr\u00edcolas, ele comentou a import\u00e2ncia de atualizar os conhecimentos na profiss\u00e3o.
\n“Tem curiosidade desses novos modelos que est\u00e3o surgindo agora. Porque a gente \u00e9 do passado e quer se atualizar para ver como \u00e9 o funcionamento desse modelo novo, turbina. Mudou muito, na \u00e9poca antiga n\u00e3o tinha motor turbinado. Hoje a gente veio entender um pouco esses componentes que a gente n\u00e3o conhecia. Se a gente n\u00e3o procurar se atualizar a gente vai ficar pra tr\u00e1s e o campo vai ficar desassistido”, afirmou.
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\nAl\u00e9m dos ensinamentos sobre os avan\u00e7os tecnol\u00f3gicos que s\u00e3o registrados ano ap\u00f3s ano, os certificados de capacita\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m agregam valor de mercado, na atividade pr\u00e1tica de trabalho e contribui para o avan\u00e7o para a economia local.
\nRoraima atualmente tem um estoque de 3.448 empregos na agropecu\u00e1ria, em fevereiro houve uma queda de 18% nos novos empregos, mas iniciativas como o curso podem trazer uma crescente. O servidor do Senar explica como organiza\u00e7\u00f5es podem solicitar o curso para suas regi\u00f5es.
\n“As inscri\u00e7\u00f5es podem ser solicitadas mediante cooperativas e associa\u00e7\u00f5es em forma de of\u00edcios. Ppodem ser pedidas tamb\u00e9m por um grupo de pessoas na quantidade m\u00ednima de 10 pessoas. E n\u00e3o s\u00f3 o curso de tratorista, todos os treinamentos que o Senar pode disponibilizar essas pessoas podem pedir”, explicou Lucas Anghinoni, supervisor t\u00e9cnico.
\nO Senar fica localizado na avenida Major Williams, n\u00ba 1018, no Centro de Boa Vista.
\nEquipe do Senar dar instru\u00e7\u00e3o sobre como operar trator agr\u00edcola
\nAndro Barros\/Rede Amaz\u00f4nica
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