{"id":700430,"date":"2025-03-28T22:52:06","date_gmt":"2025-03-29T01:52:06","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/700430"},"modified":"2025-03-28T22:52:06","modified_gmt":"2025-03-29T01:52:06","slug":"quase-um-quinto-dos-empregadores-brasileiros-esta-na-informalidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/700430","title":{"rendered":"Quase um quinto dos empregadores brasileiros est\u00e1 na informalidade"},"content":{"rendered":"

A informalidade entre empregadores \u00e9 hist\u00f3rica no Brasil. Quase um quinto dos empregadores brasileiros est\u00e1 na informalidade
\nQuase um quinto dos empregadores brasileiros est\u00e1 na informalidade.
\nVinte anos no mercado, chef de diversos restaurantes. E a Carol Albuquerque sabia exatamente como queria que fosse a rela\u00e7\u00e3o trabalhista com os funcion\u00e1rios quando abriu o seu pr\u00f3prio restaurante h\u00e1 um m\u00eas.
\n“Desde o in\u00edcio, para a gente, foi muito importante ter uma equipe que fosse registrada corretamente, CLT. A gente quis tamb\u00e9m ter duas folgas por semana, que \u00e9 uma coisa nova na nossa \u00e1rea\u201d, diz a chef Carol Albuquerque.
\nO restaurante da Carol \u00e9 um dos 64 mil novos empregadores formais que surgiram no Brasil entre mar\u00e7o de 2024 e fevereiro de 2025. O n\u00famero se refere a empregadores porque s\u00e3o empresas que contrataram pelo menos uma pessoa. Formais porque s\u00e3o empresas com CNPJ e funcion\u00e1rios com carteira assinada. Mas nem todo empregador \u00e9 formal.
\nMuitos empreendedores no Brasil come\u00e7am na informalidade. Um neg\u00f3cio de apenas uma pessoa. Um carrinho de cachorro-quente, vendendo bolo de casa. Pode ser um servi\u00e7o, encanador ou eletricista, e por a\u00ed vai. Mas a\u00ed o neg\u00f3cio vai crescendo, e vem a necessidade de ter mais gente para ajudar. O empreendedor contrata algu\u00e9m. Mesmo sem ter se formalizado e, consequentemente, sem formalizar essa contrata\u00e7\u00e3o.
\nEssa categoria de empregador informal tamb\u00e9m cresceu. S\u00e3o 29 mil novos em um ano. Os economistas dizem que o crescimento das duas categorias reflete um mercado de trabalho aquecido, mesmo com o Banco Central aumentando os juros para tentar conter a infla\u00e7\u00e3o.
\nQuase um quinto dos empregadores brasileiros est\u00e1 na informalidade
\nJornal Nacional\/ Reprodu\u00e7\u00e3o
\nA informalidade entre empregadores \u00e9 hist\u00f3rica no Brasil. E o n\u00famero n\u00e3o varia muito. Nos dados divulgados pelo IBGE, ficou em 18,9%. Um problema para o pa\u00eds e para o pr\u00f3prio empres\u00e1rio.
\n“Ele n\u00e3o tem acesso a determinadas linhas de cr\u00e9dito, ele n\u00e3o consegue acessar determinados mercados que s\u00e3o mais sofisticados. No fundo, ele perde oportunidades ao ficar na informalidade. Para o pa\u00eds, no fundo, ele n\u00e3o est\u00e1 contribuindo, por exemplo, para a Previd\u00eancia Social. Ele n\u00e3o est\u00e1 contribuindo para o crescimento da economia como um todo, o que torna a economia menos produtiva no m\u00e9dio e longo prazo\u201d, afirma Guilherme Fowler, professor de economia do Insper.
\nEstar na informalidade nem sempre \u00e9 uma op\u00e7\u00e3o.
\n“S\u00e3o dois fatores. Eu acho que o primeiro \u00e9 o pr\u00f3prio custo de se formalizar. \u00c9 caro ser formal no Brasil. Por outro lado, acho que tem uma quest\u00e3o do n\u00edvel de informa\u00e7\u00e3o que os empreendedores informais de fato t\u00eam no sentido de como que eles acessam essa formalidade maior e como que eles de fato conseguem fazer isso acontecer\u201d, explica Guilherme Fowler.
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