{"id":6483,"date":"2023-04-16T11:02:15","date_gmt":"2023-04-16T14:02:15","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/abrir\/6483"},"modified":"2023-04-16T11:02:15","modified_gmt":"2023-04-16T14:02:15","slug":"fa-de-garis-menino-de-2-anos-ganha-uniforme-e-cria-amizade-com-coletores-de-lixo-no-interior-de-sp","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/6483","title":{"rendered":"F\u00e3 de garis, menino de 2 anos ganha uniforme e cria amizade com coletores de lixo no interior de SP"},"content":{"rendered":"


O pequeno Vitor Piconi \u00e9 f\u00e3 dos coletores desde os 10 meses de idade, quando come\u00e7ou a vibrar de alegria ao ver os profissionais da coleta de lixo passando na rua onde mora, em S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (SP). F\u00e3 de garis, menino de 2 anos ganha uniforme e cria amizade com coletores de lixo no interior de SP
\nArquivo pessoal\/ Carolina Piconi
\nO pequeno Vitor Piconi, de apenas dois anos, ainda est\u00e1 aprendendo a falar, mas j\u00e1 sabe quais as profiss\u00f5es que mais admira no mundo: garis e coletores de lixo. O fasc\u00ednio e o orgulho que demonstra tem por essas profiss\u00f5es s\u00e3o t\u00e3o grandes, que ele criou uma rela\u00e7\u00e3o de amizade e companheirismo com os trabalhadores que fazem a coleta na rua da casa dele em S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos (SP) e ganhou at\u00e9 um uniforme para se vestir igual a eles.
\nSegunda a m\u00e3e, Carolina Piconi, o pequeno admira essa profiss\u00e3o desde seus 10 meses de vida, quando, da casa dos av\u00f3s, acompanhava a passagem dos coletores. Conforme o menino foi crescendo, come\u00e7ou a aprender a falar e ficava encantado quando os coletores retribu\u00edam seus cumprimentos.
\n\u201cNa rua dos meus pais, os coletores sempre passavam dando oi para as crian\u00e7as que ficavam na janela e o Vitor come\u00e7ou a achar isso muito legal e a interagir com eles tamb\u00e9m. Conforme ele foi crescendo, aprendendo a falar, ele come\u00e7ou a dizer ‘oi’ na janela para eles e os coletores retribu\u00edam com ‘oi, amig\u00e3o’ e ele ficava todo feliz\u201d, conta Carolina.
\nF\u00e3 de garis, menino de 2 anos ganha uniforme e cria amizade com coletores de lixo no interior de SP
\nArquivo pessoal\/ Carolina Piconi
\nA m\u00e3o diz que quando escuta o barulho do caminh\u00e3o se aproximando, Vitor corre para janela para esperar eles passarem. At\u00e9 quando est\u00e1 tomando banho, o menino d\u00e1 um jeito de acelerar para n\u00e3o perder a passagem dos coletores, que se tornaram amigos para ele.
\n\u201cSe ele t\u00e1 tomando banho e escuta, Nossa Senhora, tem que ir rapidinho para ele poder ir v\u00ea-los. Ele fica numa ansiedade, que ele at\u00e9 come\u00e7a a pular\u201d, disse entre risos.
\nAinda segundo Carol, em muitos momentos Vitor prefere interagir com os coletores de perto, para desejar um bom trabalho e abra\u00e7\u00e1-los. O carinho \u00e9 retribu\u00eddo pelos trabalhadores, que de acordo com a m\u00e3e, ficam encantados com a presen\u00e7a do menino.
\n“\u00c0s vezes at\u00e9 vamos na rua mesmo pra ele poder ver de perto e da\u00ed faz a festa. D\u00e1 ‘oi’ para os amig\u00f5es dele, faz tchau, deseja bom trabalho, todo feliz. Os rapazes ficam contentes tamb\u00e9m e o motorista buzina quando o Vitor est\u00e1 na rua\u201d, narrou.
\nF\u00e3 de garis, menino de 2 anos ganha uniforme e cria amizade com coletores de lixo no interior de SP.
\nArquivo pessoal\/ Carolina Piconi
\nToda a admira\u00e7\u00e3o fez com que a av\u00f3 paterna comprasse o uniforme igual ao dos coletores de lixo, para presentear o Vitor.
\n\u201cNo dia que ele vestiu e se olhou no espelho, ele achou incr\u00edvel. Quando os coletores o viram com a roupa, desceram do caminh\u00e3o, pediram pra tirar foto e ficaram encantados”, relembrou.
\nF\u00e3 de garis, menino de 2 anos ganha uniforme e cria amizade com coletores de lixo no interior de SP.
\nArquivo pessoal\/ Carolina Piconi
\nValoriza\u00e7\u00e3o das profiss\u00f5es
\nCarol conta que acha especial a admira\u00e7\u00e3o que o filho tem pelos coletores e que tenta passar para o filho ensinamentos sobre empatia, amar sem preconceitos e a saber valorizar todas as profiss\u00f5es que existem.
\n“A gente sempre tenta ensinar isso pra ele, sabe? A dar bom dia para a pessoa que est\u00e1 atendendo a gente no mercado, para o coletor de lixo, para um porteiro, quem for, desejar bom trabalho sempre! Ser humilde, ter empatia com o pr\u00f3ximo. Sabemos que o trabalho dos coletores n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, \u00e9 \u00e1rduo e falamos isso pra ele, que os amig\u00f5es trabalham muito, ajudam a manter a cidade limpa”, disse.
\n\u201c\u00c9 muito lindo ver que a crian\u00e7a n\u00e3o ter preconceito com nada, \u00e9 muito lindo ver que as coisas mais simples encantam as crian\u00e7as, n\u00e9? Quando chove e ele v\u00ea os rapazes trabalhando na chuva , ele fica sentido, triste, pensando no desgaste deles. \u00c9 uma rela\u00e7\u00e3o muito bonita que eles criaram, de amizade mesmo”, contou emocionada.
\nMenino de 2 anos que admira coletores de lixo, ganha uniforme e vira atra\u00e7\u00e3o entre os coletores em S\u00e3o Jos\u00e9
\nArquivo pessoal\/ Carolina Piconi
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