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Imagem representa f\u00e9 e esperan\u00e7a, segundo irm\u00e3 de brasileira. K\u00e1tyna Ba\u00eda e Jeanne Paollini ficaram presas por 38 dias, em Frankfurt, na Alemanha. Brasileiras Jeanne Paollini e K\u00e1tyna Ba\u00eda comemoram soltura ap\u00f3s terem malas trocadas – Goi\u00e1s
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Instagram
\nUm desenho simples, mas que representa esperan\u00e7a, f\u00e9 e acima de tudo vit\u00f3ria. Assim descreve Lorena Ba\u00eda, irm\u00e3 de K\u00e1tyna Ba\u00eda, que na companhia da esposa Jeanne Paollini, ficou presa injustamente por 38 dias, em Frankfurt, na Alemanha. Durante o per\u00edodo em que ficou encarcerada, K\u00e1tya desenhou um ter\u00e7o e distribuiu as detentas do pa\u00eds europeu.
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\nO desenho, inclusive, virou estampa de camisetas como forma de homenagear as goianas, segundo Lorena.
\n\u201cEsse ter\u00e7o tem um significado muito especial para ela. Essa camiseta foi feita pelos amigos que ficaram em Goi\u00e2nia. \u00c9 muito bom saber que dentro desse pesadelo todo, elas souberam extrair o que a de melhor e fazer as pessoas. Elas conseguiram ser esperan\u00e7a para muitas mulheres\u201d, afirmou Lorena.
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\nLorena usando a roupa que leva o desenho da irm\u00e3, em Goi\u00e2nia, Goi\u00e1s
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Redes sociais
\nPrimeiro amanhecer
\nA personal trainer e veterin\u00e1ria agradeceram o primeiro amanhecer em Goi\u00e2nia neste s\u00e1bado (15). Elas chegaram na capital na \u00faltima sexta-feira (14) e reencontraram fam\u00edlia, amigos, e at\u00e9 os pets.
\n\u201cEsse \u00e9 o lindo nascer do sol que sonhamos em ver e nunca mais um c\u00e9u acinzentado por tr\u00e1s de grades. Obrigada Deus\u201d, disse as duas em uma rede social.
\nJeanne e K\u00e1tyna foram libertadas na ter\u00e7a-feira (11) depois de serem presas no dia 5 de mar\u00e7o por tr\u00e1fico internacional de drogas. Elas tiveram as malas trocadas por bagagens com coca\u00edna no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em S\u00e3o Paulo.
\nJeanne e K\u00e1tyna, presas injustamente na Alemanha, agradecem primeiro amanhecer em Goi\u00e2nia
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Redes Sociais
\nMatando a saudade
\nLorena Ba\u00eda comentou que o primeiro dia das meninas em Goi\u00e2nia foi muito emocionante.
\n\u201cO sabor de estar em casa \u00e9 muito bom e gratificante. Elas sonharam muito com isso, dormir na pr\u00f3pria cama, encontrar os animais de estima\u00e7\u00e3o\u201d, conta Lorena.
\nLorena conta que neste primeiro dia elas puderam reencontrar a fam\u00edlia e os amigos mais pr\u00f3ximos, e descansaram. \u201cGra\u00e7as a Deus estamos de volta com as meninas. Agora, daqui para frente \u00e9 s\u00f3 cuidar da sa\u00fade mental delas, dar carinho, amor e afeto\u201d, diz Lorena.
\nA filha de Lorena criou um perfil nas redes sociais, onde elas compartilharam o alerta de golpe em que usaram o nome de Jeanne e K\u00e1tyna, al\u00e9m de divulgar postagens da repercuss\u00e3o do caso e imagens de toda a trajet\u00f3ria delas depois da pris\u00e3o na Alemanha.
\nJeanne e K\u00e1tyna reencontram fam\u00edlia, amigos e at\u00e9 os pets em Goi\u00e2nia
\nLorena Ba\u00eda\/Arquivo pessoal
\nPresas injustamente
\nA personal trainer K\u00e1tyna afirma que elas foram presas de forma injusta e que chegaram a ser maltratadas pela pol\u00edcia alem\u00e3.
\n\u201cN\u00f3s fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela pol\u00edcia alem\u00e3, injusti\u00e7adas, pagando j\u00e1 por 38 dias por um crime que n\u00e3o nos pertence. Se f\u00f4ssemos cumprir o que a legisla\u00e7\u00e3o de l\u00e1 ordenava, ir\u00edamos ficar em m\u00e9dia 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez n\u00e3o ver\u00edamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa p\u00e1tria amada\u201d, desabafou.
\nA veterin\u00e1ria Jeanne ressaltou a import\u00e2ncia da a\u00e7\u00e3o dos \u00f3rg\u00e3os de seguran\u00e7a brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inoc\u00eancia do casal.
\n\u201cN\u00f3s gostar\u00edamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra pol\u00edcia alem\u00e3, ao governo alem\u00e3o. N\u00f3s sabemos que o envio desses v\u00eddeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, n\u00f3s ir\u00edamos pagar por um crime que n\u00f3s n\u00e3o cometemos\u201d, afirmou.
\nBrasileiras posando para registro enquanto voltavam para o Brasil – Goi\u00e1s
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Redes Sociais
\nChegada ao Brasil
\nAs brasileiras chegaram a Goi\u00e2nia na manh\u00e3 de ontem, ap\u00f3s deixaram a Alemanha na noite de quinta-feira (13), segundo Lorena. Ela explicou que toda a fam\u00edlia j\u00e1 est\u00e1 reunida na capital. Ao ser questionada sobre como foi o voo, Lorena desabafou.
\n“O voo foi tranquilo! Choramos por diversas vezes, mas foi um choro de alegria, al\u00edvio e gratid\u00e3o!”, falou.
\nNo Instagram, o diplomata Alexandre Vidal Porto compartilhou uma foto de J\u00falio Junqueira, funcion\u00e1rio do Consulado do Brasil na Alemanha, amparando K\u00e1tyna Ba\u00eda e uma foto da fam\u00edlia antes do embarque.
\nFuncion\u00e1rio do Consulado do Brasil em Frankfurt ao lado de K\u00e1tyna Ba\u00eda, que foi presa na Alemanha com Jeanne Paollini ap\u00f3s ter mala trocada por droga
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/Redes Sociais
\nSoltura das brasileiras
\nAs brasileiras Jeanne Paollini e K\u00e1tyna Ba\u00eda estavam presas na Alemanha desde o dia 5 de mar\u00e7o. De acordo com Chayane Kuss de Souza, advogada de defesa das brasileiras, elas foram inocentadas e n\u00e3o precisa esperar nenhum tr\u00e2mite processual.
\n“N\u00e3o precisa de chancela do juiz. Elas ser\u00e3o soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legisla\u00e7\u00e3o permite que quando o Minist\u00e9rio P\u00fablico arquiva o processo, que pe\u00e7a ent\u00e3o que sejam liberadas”, explicou Chayane.
\nV\u00eddeo mostra o reencontro das brasileiras com a fam\u00edlia:
\nBrasileiras que tiveram malas trocadas por bagagens com drogas abra\u00e7am fam\u00edlia
\nO Minist\u00e9rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores do Brasil, tamb\u00e9m conhecido como Itamaraty, divulgou uma nota, na ter\u00e7a-feira, informando que recebeu com satisfa\u00e7\u00e3o a informa\u00e7\u00e3o da soltura das brasileiras.
\nA nota diz ainda que o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt fez visitas no pres\u00eddio e intermediou contato com os familiares e advogados de K\u00e1tyna e Jeanne. O Itamaraty tamb\u00e9m falou que “manteve coordena\u00e7\u00e3o estreita” com o Minist\u00e9rio da Justi\u00e7a e Seguran\u00e7a P\u00fablica, que enviou provas pedidas pela Justi\u00e7a alem\u00e3.
\nPresas ap\u00f3s troca de etiquetas de malas
\nO sonho de viajar 20 dias pela Europa acabou em pris\u00e3o por tr\u00e1fico internacional, horas antes de desembarcar em Berlim, na capital da Alemanha, o primeiro pa\u00eds que as goianas Jeanne Paolline e K\u00e1tyna Ba\u00eda queriam conhecer. Elas tamb\u00e9m planejavam conhecer a B\u00e9lgica e a Rep\u00fablica Tcheca.
\nLorena, irm\u00e3 de K\u00e1tyna, conta que elas planejaram a viagem com muita anteced\u00eancia. O objetivo dos dias pela Europa era celebrar um novo momento da vida profissional dela.
\nA pris\u00e3o do casal em Frankfurt, a \u00faltima conex\u00e3o que faria antes de Berlim, motivou uma opera\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Federal para descobrir o que aconteceu com as malas que foram despachadas em Goi\u00e2nia e nunca chegaram ao pa\u00eds europeu.
\nEm Frankfurt, a pol\u00edcia apreendeu no bagageiro do avi\u00e3o duas malas com 20kg de coca\u00edna cada, etiquetadas com os nomes de Jeanne e K\u00e1tyna. A pris\u00e3o aconteceu na fila de embarque da escala, sem que elas pudessem ter visto as malas.
\nA Pol\u00edcia Federal em Goi\u00e1s come\u00e7ou a investigar o caso ap\u00f3s a pris\u00e3o das goianas e disse que elas s\u00e3o inocentes. V\u00eddeos apurados pela PF mostram quando duas mulheres chegam ao aeroporto de S\u00e3o Paulo, despacham bagagem com droga que levou brasileiras \u00e0 pris\u00e3o na Alemanha e v\u00e3o embora em 3 minutos (veja abaixo).
\nJeanne conta que, na hora da pris\u00e3o, n\u00e3o entendeu o que estava acontecendo.
\n\u201cEu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por v\u00e1rios policiais, sem saber o que estava acontecendo. S\u00f3 depois de muito tempo que chegou uma int\u00e9rprete que informou que n\u00f3s est\u00e1vamos sendo presas por tr\u00e1fico de drogas. E assim que o policial apresentou as supostas malas, n\u00f3s falamos de imediato que aquelas malas n\u00e3o eram nossas\u201d, disse Jeanne.
\nAs imagens das c\u00e2meras de seguran\u00e7as do Aeroporto Santa Genoveva, em Goi\u00e2nia, mostram o desembarque de duas malas, uma branca e uma preta.
\nA troca de etiquetas de bagagem que mandou duas brasileiras para a cadeia na Alemanha
\nEssas malas foram despachadas no aeroporto goiano, mas no meio do caminho, no Aeroporto Internacional de S\u00e3o Paulo, em Guarulhos, o maior do Brasil, as etiquetas foram trocadas por funcion\u00e1rios terceirizados que cuidavam das bagagens.
\nSegundo a Pol\u00edcia Federal, nas escalas internacionais, o passageiro despacha a mala no aeroporto de origem e s\u00f3 pega de volta no destino final, ou seja, Jeanne e K\u00e1tyna nem viram a troca das bagagens e das etiquetas.
\nVeja outras not\u00edcias da regi\u00e3o no g1 Goi\u00e1s.
\nV\u00cdDEOS: \u00faltimas not\u00edcias de Goi\u00e1s<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"