Cientistas e turistas visitavam a regi\u00e3o do extremo leste da pen\u00ednsula de Kamchatka, que abriga v\u00e1rios vulc\u00f5es; V\u00cdDEO Grupo sobrevive a erup\u00e7\u00e3o de vulc\u00e3o na R\u00fassia
\nNa \u00faltima ter\u00e7a (11), cientistas e os turistas de aventura Pyotr Kirinkin e Christina Kurochkina estavam a caminho do vulc\u00e3o Bezymianny, na R\u00fassia, para observ\u00e1-lo, quando foram surpreendidos por sua erup\u00e7\u00e3o.
\nEles estavam a cerca de 8 quil\u00f4metros do vulc\u00e3o. Para se proteger, o grupo transformou os tren\u00f3s em que estavam se locomovendo em abrigo. Naquele momento, eles ainda n\u00e3o sabiam quais seriam as consequ\u00eancias daquela erup\u00e7\u00e3o.
\nSegundo a ag\u00eancia Reuters, Kirinkin contou que os cientistas, especialistas em vulc\u00f5es, explicaram que havia a chance de acontecer um fen\u00f4meno chamado “fluxo pirocl\u00e1stico”. Diferente da lava, os fluxos s\u00e3o uma mistura de g\u00e1s quente com mat\u00e9ria vulc\u00e2nica, cinzas e fragmentos de rocha.
\nFluxo pirocl\u00e1stico: entenda o fen\u00f4meno que tornou mort\u00edfera a erup\u00e7\u00e3o de vulc\u00e3o na Guatemala
\n“Alguns cientistas come\u00e7aram a nos dizer que n\u00e3o viver\u00edamos o suficiente para ver o pirocl\u00e1stico, porque a nuvem de cinzas quentes chegaria primeiro e nos queimaria por dentro. Ent\u00e3o morrer\u00edamos rapidamente. E isso foi quando comecei a me preocupar”, disse Christina.
\nFelizmente, o fen\u00f4meno mortal n\u00e3o aconteceu. Ap\u00f3s a nuvem de poeira se dissipar, o grupo saiu ileso da aventura registrada no v\u00eddeo acima.
\nRegi\u00e3o de vulc\u00f5es
\nImagem de sat\u00e9lite do vulc\u00e3o de Shiveluch
\nRoscosmos\/Via Reuters
\nA regi\u00e3o do extremo leste da pen\u00ednsula de Kamchatka abriga v\u00e1rios vulc\u00f5es. O vulc\u00e3o Shiveluch entrou em erup\u00e7\u00e3o na manh\u00e3 de ter\u00e7a-feira (11) e lan\u00e7ou uma nuvem de cinzas de 10 quil\u00f4metros de altura, representando uma amea\u00e7a crescente ao tr\u00e1fego a\u00e9reo, informou a Equipe de Resposta a Erup\u00e7\u00f5es Vulc\u00e2nicas de Kamchatka (KVERT).
\nA equipe emitiu um Aviso do Observat\u00f3rio do Vulc\u00e3o em c\u00f3digo vermelho para avia\u00e7\u00e3o, observando que uma “grande nuvem de cinzas” flutuava a oeste do vulc\u00e3o e que explos\u00f5es de cinzas de at\u00e9 15 quil\u00f4metros de altura poderiam ocorrer a qualquer momento.
\n“A atividade em andamento pode afetar voos internacionais ou aeronaves voando baixo”, informou o aviso.
\nAs autoridades locais fecharam escolas e ordenaram que os moradores das aldeias pr\u00f3ximas ficassem em casa enquanto uma nuvem de cinzas se espalhava por dezenas de quil\u00f4metros ao redor do vulc\u00e3o, disse o chefe da regi\u00e3o municipal de Ust-Kamchatsky, Oleg Bondarenko, em um post no Telegram.
\nUm dos maiores e mais ativos vulc\u00f5es de Kamchatka, o Shiveluch teve cerca de 60 erup\u00e7\u00f5es substanciais nos \u00faltimos 10.000 anos, e a \u00faltima de maior propor\u00e7\u00e3o ocorreu em 2007.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Cientistas e turistas visitavam a regi\u00e3o do extremo leste da pen\u00ednsula de Kamchatka, que abriga v\u00e1rios vulc\u00f5es; V\u00cdDEO Grupo sobrevive a erup\u00e7\u00e3o de vulc\u00e3o na R\u00fassia Na \u00faltima ter\u00e7a (11), cientistas e os turistas de aventura Pyotr Kirinkin e Christina Kurochkina estavam a caminho do vulc\u00e3o Bezymianny, na R\u00fassia, para… Continue lendo