{"id":209,"date":"2023-04-12T06:18:28","date_gmt":"2023-04-12T09:18:28","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/abrir\/209"},"modified":"2023-04-12T06:18:28","modified_gmt":"2023-04-12T09:18:28","slug":"nova-rota-da-seda-o-que-brasil-ganha-ou-perde-se-aderir-a-plano-trilionario-chines","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/209","title":{"rendered":"Nova Rota da Seda: o que Brasil ganha ou perde se aderir a plano trilion\u00e1rio chin\u00eas"},"content":{"rendered":"


A Rota da Seda \u00e9 um projeto trilion\u00e1rio lan\u00e7ado em 2013 pelo governo chin\u00eas que inicialmente previa uma s\u00e9rie de projetos de infraestrutura como rodovias, ferrovias e portos, al\u00e9m de obras no setor energ\u00e9tico, como oleodutos e gasodutos ligando a \u00c1sia \u00e0 Europa. Lula se despede do vice-presidente, Geraldo Alckmin, ao embarcar para a China
\nDIVULGA\u00c7\u00c3O\/PAL\u00c1CIO DO PLANALTO\/RICARDO STUCKERT
\nA poss\u00edvel aproxima\u00e7\u00e3o do Brasil ao controverso e ambicioso plano de investimentos em infraestrutura da China conhecido como “Nova Rota da Seda” est\u00e1 no centro das negocia\u00e7\u00f5es entre diplomatas brasileiros e chineses \u00e0s v\u00e9speras da chegada do presidente Luiz In\u00e1cio Lula da Silva (PT) ao pa\u00eds asi\u00e1tico.
\nFontes ouvidas pela BBC News Brasil afirmam que autoridades chinesas querem algum aceno do pa\u00eds \u00e0 iniciativa.
\nDiplomatas ouvidos em car\u00e1ter reservado pela reportagem afirmam que o One Belt, One Road (Um Cintur\u00e3o, uma Rota, em tradu\u00e7\u00e3o livre) \u00e9 um dos principais pontos ainda em discuss\u00e3o do comunicado.
\nDe acordo com negociadores brasileiros, embora os chineses sempre acenem com o assunto nas trocas diplom\u00e1ticas, dessa vez eles exerceram um pouco mais de press\u00e3o sobre o lado brasileiro por uma ades\u00e3o.
\nO Brasil, no entanto, ainda n\u00e3o teria decidido se far\u00e1 alguma men\u00e7\u00e3o ao projeto no comunicado conjunto que dever\u00e1 ser divulgado ao final da visita, na sexta-feira (14\/4).
\nLula deve chegar \u00e0 China na noite desta quarta-feira (12\/4). Na quinta-feira (13\/4), dever\u00e1 participar da posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como nova presidente do New Development Bank (NDB), tamb\u00e9m conhecido como \u201cBanco dos BRICS\u201d.
\nNa sexta-feira, est\u00e1 previsto o encontro entre Lula e o presidente chin\u00eas, Xi Jinping.
\nA Nova Rota da Seda completa dez anos em 2023, e a ades\u00e3o do Brasil ao instrumento seria um ganho pol\u00edtico consider\u00e1vel para Pequim.
\nUma decis\u00e3o, segundo essas fontes, ainda aguarda a chegada a Xangai da comitiva brasileira. Uma ades\u00e3o formal ao projeto neste momento, por\u00e9m, estaria descartada.
\nAs discuss\u00f5es em torno da iniciativa chinesa, no entanto, evidenciam uma divis\u00e3o p\u00fablica entre uma ala liderada por diplomatas do Minist\u00e9rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores (MRE), incluindo o seu chefe, embaixador Mauro Vieira, e um grupo mais pr\u00f3ximo ao presidente Lula, que inclui seu assessor especial para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim.
\nO Itamaraty vem afirmando que o Brasil n\u00e3o precisaria aderir ao projeto porque o Brasil j\u00e1 \u00e9 alvo de parte significativa dos investimentos internacionais chineses.
\nPor sua vez, Celso Amorim e ministros como o da Agricultura, Carlos F\u00e1varo, defendem que o Brasil pode aderir ao projeto chin\u00eas como forma de alavancar projetos de infraestrutura no pa\u00eds.
\nO que \u00e9 a Nova Rota da Seda?
\nXi Jinping em evento relacionado \u00e0 iniciativa One Belt, One Road em 2017
\nGETTY IMAGES
\nO One Belt, One Road \u00e9 um projeto trilion\u00e1rio lan\u00e7ado em 2013 pelo governo chin\u00eas que inicialmente previa uma s\u00e9rie de projetos de infraestrutura como rodovias, ferrovias e portos, al\u00e9m de obras no setor energ\u00e9tico, como oleodutos e gasodutos ligando a \u00c1sia \u00e0 Europa.
\nH\u00e1 diferentes estimativas sobre quanto dinheiro j\u00e1 foi investido desde seu lan\u00e7amento. Os valores v\u00e3o de US$ 890 bilh\u00f5es (R$ 4,46 bilh\u00f5es) a US$ 1 trilh\u00e3o (R$ 5 trilh\u00f5es).
\nO projeto ficou conhecido como Nova Rota da Seda em alus\u00e3o \u00e0 antiga rota da seda, nome dado ao fluxo de com\u00e9rcio que funcionava no primeiro mil\u00eanio e que conectava a \u00c1sia com a Europa Central.
\nDesde que foi lan\u00e7ado, o projeto chin\u00eas foi expandido para outras regi\u00f5es do mundo, como \u00c1frica, Oceania e Am\u00e9rica Latina.
\nDe acordo com o centro de estudos americano Council on Foreign Relations (CFR), especializado em rela\u00e7\u00f5es internacionais, 147 pa\u00edses j\u00e1 aderiram ou manifestaram interesse em aderir ao plano desde seu lan\u00e7amento. Eles representam dois ter\u00e7os da popula\u00e7\u00e3o mundial e 40% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
\nNa Am\u00e9rica Latina, pelo menos 20 pa\u00edses j\u00e1 fazem parte da iniciativa, entre eles a Argentina, que, em abril de 2022, assinou um memorando de entendimento com o governo chin\u00eas prevendo a ades\u00e3o.
\nSegundo o Council on Foreign Relations (CFR), 147 pa\u00edses j\u00e1 aderiram ou manifestaram interesse em aderir ao plano chin\u00eas
\nAnalistas internacionais avaliam que o projeto \u00e9 um dos bra\u00e7os do projeto de expans\u00e3o do poder econ\u00f4mico e pol\u00edtico da China.
\nAtualmente, a China \u00e9 a segunda maior economia do mundo e, at\u00e9 a pandemia de covid-19, havia estimativas que indicavam que poderia superar os Estados Unidos at\u00e9 2028.
\nEm uma aparente rea\u00e7\u00e3o ao projeto chin\u00eas, l\u00edderes do G7 (grupo formado por Estados Unidos, Canad\u00e1, Fran\u00e7a, Reino Unido, Jap\u00e3o, It\u00e1lia e Alemanha) divulgaram, em 2022, um plano de financiamento a projetos de infraestrutura avaliado em US$ 600 bilh\u00f5es (R$ 3 trilh\u00f5es).
\nO projeto, no entanto, \u00e9 alvo de outras controv\u00e9rsias. Especialistas alertam, por exemplo, para o risco de superendividamento de pa\u00edses que contraem esses financiamentos.
\nEm 2018, o governo do Sri Lanka transferiu o controle de um porto \u00e0 China ap\u00f3s n\u00e3o conseguir honrar suas d\u00edvidas com o pa\u00eds.
\nA China, por outro lado, rebate as cr\u00edticas afirmando que elas seriam uma tentativa de manchar sua imagem no cen\u00e1rio internacional.
\nOutra cr\u00edtica frequente \u00e9 que os empr\u00e9stimos possibilitados pelo programa dependem da intermedia\u00e7\u00e3o de empresas chinesas para serem liberados e que, com frequ\u00eancia, a China envia aos pa\u00edses a m\u00e3o de obra qualificada para as obras infraestrutura e contrata localmente apenas funcion\u00e1rios com sal\u00e1rios menores.
\nO que o Brasil tem a ganhar?
\nEspecialistas nas rela\u00e7\u00f5es sino-brasileiras afirmam que uma ades\u00e3o ao programa teria pouco efeito pr\u00e1tico e n\u00e3o resultaria em uma “enxurrada” de investimentos diretos no Brasil no curto prazo.
\nEles dizem que um aceno brasileiro \u00e0 iniciativa teria, portanto, um resultado mais pol\u00edtico do que econ\u00f4mico.
\nKarin Vazquez, especialista em coopera\u00e7\u00e3o internacional e professora da Universidade Fudan, na China, avalia que uma ades\u00e3o formal do Brasil poderia dar acesso a um fundo de US$ 40 bilh\u00f5es (R$ 200 bilh\u00f5es) em investimentos chineses.
\nNo entanto, segundo Vazquez, a desacelera\u00e7\u00e3o da economia chinesa vem fazendo com que as condi\u00e7\u00f5es para esses financiamentos sejam menos atrativas do que no passado.
\n“Tampouco vejo como uma ades\u00e3o favoreceria a participa\u00e7\u00e3o do Brasil em projetos de integra\u00e7\u00e3o regional financiados pela China. O Brasil j\u00e1 \u00e9 considerado em algumas dessas iniciativas, como a ferrovia bioce\u00e2nica, cujos entraves \u00e0 execu\u00e7\u00e3o costumam estar mais relacionados a quest\u00f5es internas dos pa\u00edses e menos ao financiamento desses projetos”, diz a professora \u00e0 BBC News Brasil.
\nEspecialistas nas rela\u00e7\u00f5es sino-brasileiras afirmam que uma ades\u00e3o ao programa teria pouco efeito pr\u00e1tico
\nPablo Ibanez, professor de Geopol\u00edtica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e pesquisador visitante da Universidade Fudan, aponta que a entrada do Brasil no projeto teria um car\u00e1ter mais simb\u00f3lico. Mesmo assim, ele defende a ades\u00e3o.
\n“N\u00e3o vejo grandes desvantagens. A China n\u00e3o exige grandes contrapartidas quando financia os projetos. Acho que o Brasil deveria entrar, porque \u00e9 grande parceiro da China”, diz Ibanez.
\nMarcos Caramuru, ex-embaixador do Brasil na China, pondera que, apesar de simb\u00f3lica, a ades\u00e3o poderia beneficiar investimentos pleiteados por Estados brasileiros.
\n“A ades\u00e3o n\u00e3o faz muita diferen\u00e7a pr\u00e1tica, mas passa uma mensagem aos agentes econ\u00f4micos chineses que pode ajudar quando eles forem avaliar investimentos em entes subnacionais como os governos estaduais”, explicou.
\nO que o Brasil pode perder?
\nAnalistas ouvidos pela BBC News Brasil tamb\u00e9m avaliam que as desvantagens de uma eventual ades\u00e3o do Brasil seriam pequenas e n\u00e3o necessariamente relacionadas \u00e0 parceria em si.
\n“Os problemas que vejo s\u00e3o relacionados \u00e0s dificuldades de se implantar projetos de infraestrutura, como o impacto ambiental e como isso afeta as popula\u00e7\u00f5es ind\u00edgenas ou tradicionais\u201d, diz Ibanez.
\nOs especialistas ouvidos tamb\u00e9m minimizam o risco de uma eventual retalia\u00e7\u00e3o americana ao Brasil caso o pa\u00eds se associe de alguma forma ao projeto chin\u00eas.
\nVazquez ressalta, no entanto, que a sinaliza\u00e7\u00e3o do Brasil em rela\u00e7\u00e3o ao assunto precisa ser bem calibrada.
\n\u201cAlguns atores acreditam que aderir ao projeto daria maior espa\u00e7o para o Brasil barganhar com Estados Unidos e China e n\u00e3o ser encapsulado como membro de nenhum dos dois \u2018bandos\u2019\u201d, afirma a professora.
\nMas ela diz que o argumento \u00e9 question\u00e1vel na medida em que dar um \u201csinal\u201d de que o Brasil est\u00e1 alinhado com a China sem sinalizar na mesma dire\u00e7\u00e3o e intensidade para a Alian\u00e7a para a Prosperidade Econ\u00f4mica nas Am\u00e9ricas, projeto lan\u00e7ado pelo governo de Joe Biden em 2022, pode ser entendido como favorecer um dos dois lados.
\n\u201cNo m\u00ednimo, teria que se ter clareza do que o Brasil quer e pode ganhar com cada uma dessas iniciativas, o que, a meu ver, n\u00e3o existe\u201d, diz a professora.
\nOs Estados Unidos vivem um dos per\u00edodos mais tensos em suas rela\u00e7\u00f5es com a China e t\u00eam sinalizado preocupa\u00e7\u00e3o com o aprofundamento das rela\u00e7\u00f5es entre China e Brasil.
\nWashington v\u00ea como um ativo o fato de Bras\u00edlia n\u00e3o ter, at\u00e9 agora, se comprometido a integrar o One Belt, One Road.
\n“Para os Estados Unidos, preocupa ver o Brasil crescentemente endividado com a China, se envolvendo em um n\u00famero crescente de neg\u00f3cios, especialmente em \u00e1reas sens\u00edveis, como tecnologias, servi\u00e7os p\u00fablicos, energia, \u00e1rea mineral, que tragam riscos para a coopera\u00e7\u00e3o Estados Unidos-Brasil\u201d, afirma Ryan Berg, diretor do programa de Am\u00e9ricas do Center for Strategic and International Studies, em Washington.
\n\u201cSe Lula, como dizem os rumores, ceder ao projeto em sua viagem \u00e0 China, isso tamb\u00e9m ser\u00e1 algo grande para os Estados Unidos e visto com reservas, porque forneceria uma nova via para a influ\u00eancia e empr\u00e9stimos chineses no pa\u00eds.”
\nQuest\u00e3o exp\u00f5e racha no governo
\nPal\u00e1cio do Itamaraty, em Bras\u00edlia; \u00f3rg\u00e3o vem expressando preocupa\u00e7\u00e3o com ades\u00e3o do Brasil ao projeto chin\u00eas e eventuais repres\u00e1lias dos EUA
\nEm meio a esse cen\u00e1rio, duas alas do governo Lula v\u00eam divergindo publicamente sobre o Brasil ingressar ou n\u00e3o na iniciativa chinesa.
\nEm entrevista a correspondentes de ag\u00eancias internacionais no Brasil na semana passada, Mauro Vieira sinalizou que o Brasil n\u00e3o precisaria aderir ao plano chin\u00eas neste momento.
\n\u201cTemos uma parceria estrat\u00e9gica que vai muito al\u00e9m do One Belt, One Road. N\u00e3o \u00e9 uma coisa que estejamos apressados nem de um lado e nem de outro. \u00c9 uma coisa que faz parte de contatos e conversas, mas n\u00e3o \u00e9 uma decis\u00e3o premente\u201d, disse Vieira ao ser perguntado sobre o assunto pela BBC News Brasil.
\nPor outro lado, Celso Amorim disse em entrevista ao jornal Valor Econ\u00f4mico que o Brasil n\u00e3o teria motivos para ficar de fora da iniciativa.
\n\u201cN\u00e3o tem raz\u00e3o para o Brasil n\u00e3o entrar. N\u00e3o tenho preconceito e n\u00e3o vejo nenhum dano pol\u00edtico\u201d, afirmou o assessor especial de Lula.
\nOutro que tamb\u00e9m defende a entrada do Brasil ao mecanismo \u00e9 o ministro da Agricultura, Carlos F\u00e1varo.
\nQuestionado pela BBC News Brasil, ele argumentou que a ades\u00e3o do pa\u00eds ao projeto chin\u00eas poderia trazer investimentos considerados importantes para a log\u00edstica do agroneg\u00f3cio brasileiro e para a integra\u00e7\u00e3o nacional.
\n\u201cEu defendo (a entrada do Brasil) porque um dos principais gargalos da competitividade do agro brasileiro \u00e9 a infraestrutura log\u00edstica. Frete caro \u00e9 sin\u00f4nimo de perda de competitividade para produtos de exporta\u00e7\u00e3o\u201d, afirmou o ministro.
\nPara Pablo Ibanez, a diferen\u00e7a de vis\u00f5es entre o comando do Itamaraty e integrantes do entorno do presidente \u00e9 resultado da vis\u00e3o de membros do PT como Lula e da ala liderada por Celso Amorim por uma prefer\u00eancia em fomentar rela\u00e7\u00f5es com pa\u00edses fora do eixo Estados Unidos-Europa.
\n\u201cDe um lado voc\u00ea tem o PT, Lula e Celso Amorim que s\u00e3o conhecidos por valorizarem o crescimento das rela\u00e7\u00f5es do chamado sul global. J\u00e1 o Itamaraty tem uma ala mais pragm\u00e1tica que acredita que isso (a ades\u00e3o) pode trazer repres\u00e1lias dos Estados Unidos.\u201d<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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