Francisco Alexandre foi atingido por sete tiros, enquanto o neto, Davi, foi atingido por 18 disparos em v\u00e1rias partes do corpo. O crime ocorreu em abril de 2021. O quinto suspeito de um duplo homic\u00eddio, que vitimou um instrutor de surf e o av\u00f4 dele, foi preso ap\u00f3s dois anos do crime. As mortes aconteceram no Bairro Varjota, em Fortaleza. Anteriormente, ele e mais quatro homens j\u00e1 haviam sido denunciados pelas mortes. A pris\u00e3o do homem, identificado como Lucas Clemente de Sousa, aconteceu neste s\u00e1bado (15).
\nConforme uma den\u00fancia do Minist\u00e9rio P\u00fablico do Cear\u00e1 (MPCE), Francisco Alexandre Filho, uma das v\u00edtimas, foi atingido por sete tiros, enquanto o neto, Davi Silva Sabino, foi atingido por 18 disparos em v\u00e1rias partes do corpo. Os criminosos arrombaram o port\u00e3o da garagem e a porta da frente da resid\u00eancia, efetuaram disparos contra as v\u00edtimas e fugiram em um autom\u00f3vel.
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\nO suspeito tentou fugir quando viu a aproxima\u00e7\u00e3o da pol\u00edcia, no Bairro Vicente Pinzon. Com ele, ainda foram apreendidos dois celulares e maconha.
\nCinco denunciados
\nEm 2021, o MPCE denunciou cinco pessoas pelas mortes. Todos s\u00e3o acusados por homic\u00eddio qualificado e crime conexo de organiza\u00e7\u00e3o criminosa armada.
\nOs denunciados foram Lucas Clemente de Sousa, Claudiano Severino de Arruda, Jefferson Rodrigues de Brito, Caio de Lima G\u00f3is e Jo\u00e3o Vin\u00edcius Barros da Silva. Claudiano, Jefferson e Jo\u00e3o Vin\u00edcius j\u00e1 est\u00e3o presos preventivamente pelo crime, enquanto Caio est\u00e1 preso preventivamente, mas respondendo a outro processo.
\nRelat\u00f3rios da 1\u00aa Delegacia do Departamento de Homic\u00eddios e Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 Pessoa (DHPP) indicaram que os denunciados integram uma organiza\u00e7\u00e3o criminosa com atua\u00e7\u00e3o nos bairros Serviluz, Varjota e adjac\u00eancias, em Fortaleza.
\nAs pris\u00f5es foram efetuadas horas ap\u00f3s o crime pela Pol\u00edcia Civil. Ainda segundo o MPCE, os acusados praticaram dois homic\u00eddios consumados, qualificados por motivo torpe e uso de meio que dificultou a defesa das v\u00edtimas.
\nConforme a den\u00fancia, Claudiano, Jefferson e Caio invadiram a resid\u00eancia e mataram as v\u00edtimas. Jo\u00e3o Vin\u00edcius forneceu apoio, disponibilizando sua casa para guardar o autom\u00f3vel ap\u00f3s o crime e ser ponto de encontro dos executores. O objetivo do grupo era executar Francisco Gleidson da Silva, que morava na casa e que conseguiu escapar do ataque. Ele era filho de Francisco Alexandre e tio de Davi.
\nV\u00edtimas
\nAs v\u00edtimas n\u00e3o faziam parte em disputas de organiza\u00e7\u00f5es criminosas, conforme o MPCE. Davi Silva Sabino era instrutor de surf, fazia trabalhos sociais e estava no im\u00f3vel para ajudar os av\u00f3s no processo de vacina\u00e7\u00e3o contra a Covid-19.
\nJ\u00e1 Claudiano, Jefferson e Caio s\u00e3o matadores de uma organiza\u00e7\u00e3o criminosa, sendo respons\u00e1veis pela execu\u00e7\u00e3o de atentados contra a vida de rivais, em prol dos interesses do grupo criminoso. Jo\u00e3o Vin\u00edcius ocupa posto de menor hierarquia na organiza\u00e7\u00e3o, sendo respons\u00e1vel por atividades de suporte \u00e0s a\u00e7\u00f5es do grupo.
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