{"id":13083,"date":"2023-04-20T12:24:23","date_gmt":"2023-04-20T15:24:23","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/abrir\/13083"},"modified":"2023-04-20T12:24:23","modified_gmt":"2023-04-20T15:24:23","slug":"industrias-do-parana-investem-em-internacionalizacao-para-crescer","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia3.jornalfloripa.com.br\/agencia3\/13083","title":{"rendered":"Ind\u00fastrias do Paran\u00e1 investem em internacionaliza\u00e7\u00e3o para crescer"},"content":{"rendered":"


Confira cen\u00e1rio e passo a passo para se inserir no com\u00e9rcio internacional como forma de expandir mercado As exporta\u00e7\u00f5es paranaenses seguem crescendo e s\u00e3o uma oportunidade de neg\u00f3cio para muitas ind\u00fastrias do estado. Segundo dados do Minist\u00e9rio da Ind\u00fastria, Com\u00e9rcio Exterior e Servi\u00e7os (MDIC), em 2022 houve um aumento de 16,8% nas exporta\u00e7\u00f5es do Paran\u00e1 e as importa\u00e7\u00f5es cresceram 32%. No levantamento dos dois primeiros meses deste ano, o cen\u00e1rio continua em avan\u00e7o, o que mostra que \u00e9 um bom momento para empresas investirem em internacionaliza\u00e7\u00e3o como estrat\u00e9gia de expans\u00e3o e para ter mais independ\u00eancia em rela\u00e7\u00e3o ao mercado interno.
\nNo 1\u00ba bimestre de 2023, foram exportados US$ 43,3 milh\u00f5es \u2013 US$ 100 mil a mais que no mesmo per\u00edodo do ano anterior. \u201cEssas informa\u00e7\u00f5es preliminares demonstram que, de fato h\u00e1 um incremento nas exporta\u00e7\u00f5es paranaenses. Em rela\u00e7\u00e3o a 2023, existe uma grande possibilidade de crescimento dos alimentos processados, m\u00e1quinas, equipamentos e automotivo, com base na balan\u00e7a comercial do estado\u201d, comenta a coordenadora do Centro Internacional de Neg\u00f3cios da Fiep, Caroline Pinheiro do Nascimento.
\nNa Sondagem Industrial 2023, 56% dos empres\u00e1rios industrias paranaenses afirmaram que t\u00eam inten\u00e7\u00e3o de exportar. J\u00e1 em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s importa\u00e7\u00f5es, 52% devem comprar de outros pa\u00edses. Como explicou o economista da Fiep Marcelo Alves, focar no mercado externo pode ser muito interessante para o crescimento das empresas de todos os segmentos e portes, principalmente em um per\u00edodo com c\u00e2mbio favor\u00e1vel. A velocidade e os resultados atingidos dependem de fatores como a experi\u00eancia daquele neg\u00f3cio, estrat\u00e9gia de venda e economia interna e externa.
\nDe acordo com a mesma pesquisa, um motivo apontado pelas empresas para n\u00e3o exportarem \u00e9 a burocracia envolvida nos processos, o que \u00e9 confirmado pela coordenadora do Centro Internacional de Neg\u00f3cios da Fiep, Caroline do Nascimento.
\n\u201cO principal desafio de uma empresa \u00e9 entender o processo e conhecer como fazer a exporta\u00e7\u00e3o. A burocracia sempre existir\u00e1 em qualquer pa\u00eds, pois normalmente s\u00e3o as leis, regras e procedimentos exigidos, por\u00e9m quando h\u00e1 conhecimento de como lidar, a exporta\u00e7\u00e3o \u00e9 desmistificada\u201d, esclarece.
\nPasso a passo para as empresas que querem exportar em 2023
\nAs formas de exporta\u00e7\u00e3o s\u00e3o diferentes e, com isso, o n\u00edvel de conhecimento para a opera\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m. Por exemplo: uma empresa que exporta diretamente possui um tipo de processo, diferentemente de quem exporta indiretamente.
\nDe forma geral, o Centro Internacional de Neg\u00f3cios da Fiep recomenda os seguintes passos:
\nPrepara\u00e7\u00e3o por meio de capacita\u00e7\u00f5es;
\nAvalia\u00e7\u00e3o da capacidade produtiva;
\nAn\u00e1lise do mercado-alvo;
\nEscolha da melhor estrat\u00e9gia de entrada: venda direta, distribuidor, joint venture, entre outros;
\nAdapta\u00e7\u00e3o do produto;
\nDesenvolvimento de um plano de neg\u00f3cios para exportar;
\nAplicar o gerenciamento de riscos.
\nSobre as expectativas e tend\u00eancias do momento, Caroline do Nascimento comenta que o Paran\u00e1 \u00e9 por natureza um estado exportador de alimentos. Com isso, tudo o que \u00e9 ligado ao setor est\u00e1 em alta, tanto as commodities quanto os alimentos processados. Os setores de m\u00e1quinas, equipamentos e automotivo tamb\u00e9m s\u00e3o representativos.
\nNo ano passado, o Paran\u00e1 foi o sexto estado brasileiro que mais exportou e o quarto que mais comprou de fora. Os produtos paranaenses foram vendidos para 212 pa\u00edses. Entre eles, est\u00e3o os da QualiNova, que fica em Pinhais e tem produtos de alimenta\u00e7\u00e3o inteligente, e os da Tribal Pepper, de molhos especiais e pimenta, localizada em Guarapuava.
\nDa \u201csobreviv\u00eancia\u201d ao sucesso no mercado externo
\nAtualmente, 70% do faturamento da Qualinova \u00e9 resultado das exporta\u00e7\u00f5es, mas nos primeiros anos da empresa, como conta o CEO, Alisson Sato, o objetivo era apenas sobreviver. \u201cForam muitos anos de aprendizado e baixo crescimento at\u00e9 encontrarmos o melhor modelo de neg\u00f3cios. Hoje conseguimos expor nas maiores feiras internacionais, competindo com produtos norte-americanos e europeus\u201d.
\nA empresa tem opera\u00e7\u00f5es no Paraguai e Estados Unidos e, desde o ano passado, no Canad\u00e1, com venda pr\u00f3pria a partir da tecnologia. Os pr\u00f3ximos passos, em fase de regula\u00e7\u00e3o, s\u00e3o chegar a M\u00e9xico, Filipinas e Bol\u00edvia. \u201cPercebemos que exportar \u00e9 um dos melhores caminhos para crescermos e contribuirmos para o desenvolvimento do Brasil\u201d, acrescenta Alisson.
\nFoco no mundo desde cedo
\nA Tribal Pepper foi criada em 2017 com foco no mercado externo, al\u00e9m de atender ao territ\u00f3rio nacional. Os produtos, que inicialmente eram apenas de quatro tipos j\u00e1 chegam a 30, e podem ser encontrados, al\u00e9m do Brasil, em lojas do Paraguai. Em breve, chegar\u00e3o aos Emirados \u00c1rabes.
\nElodir Klein, CEO da empresa, conta que conhecer outras culturas e mercados foi fundamental para o sucesso e elabora\u00e7\u00e3o de cada lan\u00e7amento e, para isso, o apoio da Fiep fez diferen\u00e7a, pois ele foi a Portugal para estudo em uma miss\u00e3o da institui\u00e7\u00e3o. \u201c\u00c9 muito importante ver na pr\u00e1tica esses mercados e a federa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito parceira nisso\u201d.
\nApoio da Fiep para a internacionaliza\u00e7\u00e3o
\nPara que as empresas entendam os processos, o Sistema Fiep tem servi\u00e7os de prepara\u00e7\u00e3o para exporta\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de coopera\u00e7\u00e3o internacional e parcerias institucionais para estimular a internacionaliza\u00e7\u00e3o. Na prepara\u00e7\u00e3o para exportar, tend\u00eancia para as ind\u00fastrias que buscam ser mais competitivas e expandir seus neg\u00f3cios, as ofertas de servi\u00e7os v\u00e3o desde capacita\u00e7\u00f5es a emiss\u00e3o de certificados.
\n\u201cParticipei de v\u00e1rios treinamentos, que oportunizaram muito networking, rodadas de neg\u00f3cios e miss\u00f5es internacionais. No ano passado, participei de uma miss\u00e3o personalizada para Portugal, quando aprendemos sobre o mercado, a cultura e recebemos consultoria para descobrir todos os requisitos para conseguirmos exportar para a Uni\u00e3o Europeia\u201d, comenta Alisson Sato, da Qualinova.
\nConfira o que a Fiep oferece:
\nCapacita\u00e7\u00f5es: prepara para o com\u00e9rcio exterior com diversos temas como por exemplo, exporta\u00e7\u00e3o passo a passo, forma\u00e7\u00e3o de pre\u00e7o para exportar, entre outros;
\nMiss\u00f5es empresariais: oferece a experi\u00eancia internacional para empresas que buscam inova\u00e7\u00e3o, tend\u00eancia e a realiza\u00e7\u00e3o de neg\u00f3cios.
\nEstudos de mercado internacional customizados: oferece informa\u00e7\u00f5es estrat\u00e9gicas de mercados e contatos de importadores para a Am\u00e9rica Latina e Estados Unidos;
\nEncontros de neg\u00f3cios: aproxima compradores internacionais das ind\u00fastrias exportadoras do Paran\u00e1;
\nEventos: realiza semin\u00e1rios, workshops e webinars, al\u00e9m de oferecer informa\u00e7\u00f5es de mercado com possibilidade de network\/neg\u00f3cios.
\nProspec\u00e7\u00e3o de mercado internacional: informa\u00e7\u00f5es de compradores e mercados qualificados;
\nProgramas de internacionaliza\u00e7\u00e3o: prepara\u00e7\u00e3o para exportar em todas as etapas;
\nCertificado de origem: a emiss\u00e3o do certificado, documento para a exporta\u00e7\u00e3o, \u00e9 realizada pelo Sistema Fiep. \u00c9 necess\u00e1rio para os pa\u00edses com os quais o Brasil possui acordo comercial;
\nCadastro das ind\u00fastrias: oferece contatos qualificados, tanto para quem deseja prospectar fornecedores quanto para quem precisa encontrar um poss\u00edvel cliente.
\n\u00c9 mito que s\u00f3 as grandes podem exportar
\nAinda \u00e9 comum o pensamento de que s\u00f3 as grandes empresas podem exportar. A coordenadora do Centro Internacional de Neg\u00f3cios da Fiep explica que as de qualquer porte, inclusive MEI, podem atuar no mercado internacional, observando o volume, a forma de exporta\u00e7\u00e3o, al\u00e9m das regras do mercado-alvo.
\n\u201cAs empresas menores exportam conforme a sua capacidade produtiva, por isso a import\u00e2ncia de estar preparada e de realizar um planejamento estrat\u00e9gico\u201d, complementa.
\nSaiba mais sobre o que o Sistema Fiep oferece para internacionaliza\u00e7\u00e3o de empresas aqui.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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