Explora\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada principalmente entre Belo Vale e Moeda. Ambientalistas alertam que pr\u00e1tica prejudica toda a biodiversidade no entorno do rio. Estrutura usada para garimpo ilegal no rio Paraopeba
\nTV Globo\/ Reprodu\u00e7\u00e3o
\nEm menos de um ano, a Pol\u00edcia Militar de Meio Ambiente registrou pelo menos dez boletins de ocorr\u00eancia por explora\u00e7\u00e3o irregular de ouro no rio Paraopeba, entre Belo Vale e Moeda. Ambientalistas alertam que a pr\u00e1tica prejudica o rio e a biodiversidade no entorno.
\nNesta ter\u00e7a-feira (18), cinco pessoas foram presas e duas pepitas de ouro foram apreendidas durante uma opera\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Federal em parceria com a PM e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis (Ibama) no leito do rio.
\nGarimpo ilegal de ouro \u00e9 fechado e cinco pessoas s\u00e3o presas em opera\u00e7\u00e3o na Regi\u00e3o Central de MG
\nA explora\u00e7\u00e3o do ouro \u00e9 feita ao longo do leito do Paraopeba \u2013 os pontos de garimpo clandestino est\u00e3o localizados em um raio de 10 quil\u00f4metros. Os garimpeiros montam estruturas, com barcos e maquin\u00e1rios, sem autoriza\u00e7\u00e3o.
\n“Onde o Ibama e a pol\u00edcia t\u00eam atuado, onde as opera\u00e7\u00f5es t\u00eam acontecido, est\u00e1 tendo uma diminui\u00e7\u00e3o dos pontos de garimpo. Muitas vezes, quando h\u00e1 continuidade, s\u00e3o novos atores, novos garimpeiros na regi\u00e3o”, afirmou o analista ambiental do Ibama Gustavo Guimar\u00e3es Alves.
\nOpera\u00e7\u00e3o destr\u00f3i estrutura de garimpo no Rio Paraopeba
\nTV Globo\/ Reprodu\u00e7\u00e3o
\nDesde 2022, 20 pessoas foram presas em flagrante e encaminhadas para a Pol\u00edcia Federal. S\u00e3o homens de outras cidades de Minas Gerais e de outros estados: Roraima, Maranh\u00e3o e Goi\u00e1s.
\nEles respondem por crimes de explora\u00e7\u00e3o de bem da Uni\u00e3o e extra\u00e7\u00e3o clandestina, previstos no C\u00f3digo Penal. Al\u00e9m de multa, as penas podem passar de cinco anos de pris\u00e3o.
\nA extra\u00e7\u00e3o de ouro precisa de autoriza\u00e7\u00e3o espec\u00edfica de \u00f3rg\u00e3os ambientais, que estabelecem os crit\u00e9rios de explora\u00e7\u00e3o, avaliam os impactos e autorizam o licenciamento.
\nDe acordo com o coordenador do Projeto Manuelz\u00e3o e ambientalista Marcus Vin\u00edcius Polignano, o garimpo ilegal \u00e9 uma amea\u00e7a grande \u00e0 vida do rio e da regi\u00e3o no entorno.
\n“O Paraopeba \u00e9 um rio que j\u00e1 foi extremamente comprometido com o rompimento da barragem do C\u00f3rrego do Feij\u00e3o, e voc\u00ea tem ainda todo esse processo que remove terra, remove sedimento. E tamb\u00e9m \u00e9 preciso dizer que o garimpeiro acaba usando merc\u00fario, que \u00e9 um metal pesado que vai para a \u00e1gua, vai para o peixe e, evidentemente, at\u00e9 para as pessoas”, disse.
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Explora\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada principalmente entre Belo Vale e Moeda. Ambientalistas alertam que pr\u00e1tica prejudica toda a biodiversidade no entorno do rio. Estrutura usada para garimpo ilegal no rio Paraopeba TV Globo\/ Reprodu\u00e7\u00e3o Em menos de um ano, a Pol\u00edcia Militar de Meio Ambiente registrou pelo menos dez boletins de ocorr\u00eancia… Continue lendo