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Esqueleto composto por sete pessoas intriga pesquisadores

Um achado arqueológico na antiga cidade de Pommerœul, na Bélgica, desafia o entendimento das práticas funerárias do passado.
Isso porque, nos anos 1970, a descoberta de um esqueleto deixou pesquisadores intrigados por conta de sua composição.
O esqueleto era composto por restos de pelo menos sete indivíduos de diferentes períodos históricos, misturado a sepulturas romanas.
Inicialmente tratado como romano devido a um broche encontrado ao lado do crânio, análises de radiocarbono revelaram que alguns ossos eram da época Neolítica, ou seja, muito mais antigo.
Um estudo detalhado confirmou que na verdade o esqueleto encontrado em Pommerœul era uma montagem de ossos de diferentes períodos históricos, incluindo o Neolítico e a era romana.
Cientistas sugerem que os romanos podem ter alterado enterros mais antigos ao ocupar o espaço ou montado intencionalmente o esqueleto com ossos locais e contemporâneos, criando um enigma arqueológico.
A teoria mais aceita sugere que a montagem inicial foi feita por uma comunidade neolítica e modificada pelos romanos, possivelmente por respeito ou crenças supersticiosas.
O caso indicou que diferentes sociedades, mesmo separadas por milênios, interagiam simbolicamente por meio do legado deixado em seus enterros.
O mistério segue inspirando estudos e debates, mas destaca um diálogo cultural entre eras distintas.
A história da humanidade é marcada por transformações profundas, desde a transição de caçadores-coletores para agricultores sedentários até a complexidade da sociedade globalizada de hoje. Saiba mais sobre cada um desses períodos!
No Neolítico (cerca de 10.000 a.C.), houve a transição de comunidades nômades para sedentárias, com o desenvolvimento da agricultura, domesticação de animais e criação de ferramentas avançadas, formando as primeiras aldeias.
Com o surgimento da Idade dos Metais (4.000 a.C. – início da Idade Antiga), as sociedades passaram a usar cobre, bronze e ferro, facilitando a criação de armas e utensílios, o que impulsionou o comércio e a formação de cidades-estado.
Durante a Idade Antiga (séculos VI a.C. – século V d.C.), civilizações como Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma marcaram avanços em arquitetura, filosofia, ciência e organização política.
O cristianismo surgiu e se espalhou pelo Império Romano, influenciando profundamente a sociedade.
Por sua vez, a Idade Média (séculos V – XV) ficou marcada foi um período de feudalismo e ruralização. As cruzadas, as universidades e o renascimento urbano foram alguns dos acontecimentos marcantes dessa época.
Na Idade Moderna (séculos XV – XVIII), o Renascimento, as Grandes Navegações e a Revolução Científica transformaram a visão de mundo e promoveram a globalização.
A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, transformou a produção e a sociedade, dando origem ao capitalismo.
Por fim, a Idade Contemporânea (século XIX até os dias atuais), ficou marcada pelos avanços tecnológicos, lutas por direitos humanos e aceleração do progresso científico.
Tudo isso culminou na sociedade digital atual, marcada pela conectividade global e desafios relacionados à sustentabilidade e ética no uso de novas tecnologias.
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