Mais um partido anunciou apoio à candidatura do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) para presidir a Assembleia Legislativa a partir de janeiro de 2025, quando se encerra o mandato de Mauro de Nadal (MDB). Na noite desta quinta-feira, foi a vez do União Brasil acertar o endosso ao pessedista.
Jair Miotto, Marcos da Rosa e Sérgio Guimarães na reunião com Fábio Schiochet (ao centro) que definiu o apoio a Júlio Garcia na disputa pela presidência da Alesc – Foto: Divulgação/ND
O partido reuniu os três deputados estaduais da bancada – Jair Miotto, Marcos da Rosa e Sérgio Guimarães – o presidente estadual da legenda, o deputado federal Fábio Schiocher, para bater o martelo em relação ao nome de Júlio Garcia, o único que se apresentou oficialmente até agora.
Na quarta-feira, o Progressistas foi a primeira bancada partidária a anunciar apoio à volta do pessedista ao comando do parlamento estadual. O partido também tem três deputados. Na tarde desta quinta-feira, a deputada estadual Paulinha também confirmou o apoio do bloco partidário que inclui Podemos, Republicanos e Novo, com cinco deputados.
Júlio Garcia busca o apoio do PL do governador Jorginho Mello
Com os três deputados estaduais do PSD, partido de Júlio Garcia, ele já conta com 14 apoiadores em sua candidatura. Nos bastidores, ele articula com o governador Jorginho Mello (PL) o apoio dos 12 deputados estaduais do PL, a maior bancada da Assembleia Legislativa, o que garantiria a maioria e encaminharia a eleição por aclamação.
Além de Júlio Garcia, o MDB também chegou a se articular para permanecer no comando da Assembleia Legislativa. A continuidade de Mauro de Nadal chegou a ser discutida, mas dependeria da aprovação de uma emenda constitucional que permitisse a reeleição dentro da mesma legislatura – hoje vedado.
Como as conversas não avançaram, emedebistas como Fernando Krelling e Antídio Lunelli buscaram o apoio do governador, o que levou à hipótese de divisão de mandato entre os emedebistas. Com o anúncio dos primeiros apoios, o nome de Júlio Garcia vai confirmando o favoritismo, embora o apoio do PL ainda dependa de conversas que amenizem os conflitos entre os dois partidos que marcaram as eleições municipais em cidades como Criciúma, São José e Balneário Camboriú.
