Chefe de setor revelou em resposta à Câmara que aguarda obras como reparo de muro, instalação de cerca e câmeras, além de intensificação de ronda da Guarda. Cemitério da Saudade em Piracicaba
Divulgação/Prefeitura de Piracicaba
Uma onda de furtos no Cemitério da Saudade, em Piracicaba (SP), levou a administração do espaço a retirar vasos em túmulos populares, como o do primeiro presidente civil do Brasil, Prudente de Morais, de seu irmão Moraes Barros, e os dos protestantes, que estão entre os primeiros a serem sepultados no local.
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A medida foi revelada em uma resposta do chefe do Setor de Cemitério, Maurício Angelocci, a um requerimento da Câmara Municipal.
“Os vasos ainda não foram recolocados [nos túmulos] por que achamos por bem aguardar o equacionamento da questão da segurança, tendo em vista o grande número de furtos que vem ocorrendo e o grande risco de serem furtados em definitivo”, apontou Angelocci na resposta.
Chefe de setor revela onda de furtos e necessidade de aumento de segurança no Cemitério da Saudade
Justino Lucente/CCS
Série de pedidos de reforço na segurança
No documento, o chefe do setor também revelou uma série de pedidos já feitos a órgãos superiores da prefeitura para aumento da segurança no local. Entre eles, estão o reparo do muro que faz fundos com a Rua Eça de Queiros e instalação de cerca concertina.
“Já solicitamos o reparo dos locais e a concertina está danificada e aguardamos a liberação do orçamento para a execução da obra”, explicou.
Angelocci também informou que existe um projeto para colocação de câmeras de segurança nas partes internas e externas do cemitério e, ainda, repetidos pedidos de vigia noturna pela Guarda Civil Municipal no local.
“Foram encaminhados diversos memorandos, solicitando a intensificação das rondas pelo local”, finalizou.
Cemitério da Saudade, em Piracicaba, é um dos maiores de todo o Estado de São Paulo
Divulgação/Prefeitura de Piracicaba
Prefeitura confirma retirada para proteger itens
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap) de Piracicaba informou, em nota ao g1, que a elaboração do Boletim de Ocorrência (BO) sobre furto dentro dos cemitérios é de responsabilidade da família proprietária da sepultura e isso é orientado pela administração do espaço.
Já em casos de sepulturas tombadas como patrimônio, a responsabilidade pela elaboração do BO é da administração do cemitério. Neste ano, foram registradas duas ocorrências de furto de vasos de metal no Cemitério da Saudade nos túmulos tombados de Prudente de Moraes e do Revolucionário de 32.
“No jazigo de Prudente de Moraes, o suspeito fugiu com um dos vasos e os outros três foram recuperados e estão guardados para evitar novas tentativas de furto. Os vasos do túmulo de Moraes Barros, que é vizinho do jazigo de Prudente de Moraes, estavam parcialmente soltos, e, por precaução, foram retirados e guardados”, informou.
A administração acrescentou que aguarda a conclusão das investigações dos furtos. Já a Guarda Civil informou que mantém rondas nos cemitérios.
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